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Manuel Jardim
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Artista plástico nasceu em 1883, em Montemor-o-Velho, e morreu em 1923, em Lisboa.

Frequentou a Escola de Belas-Artes de Lisboa de 1903 a 1905, altura em que abandonou o curso e na companhia de Eduardo Viana e Manuel Bentes partiu para Paris onde estudou na Academie Julian sendo discípulo de J. -P. Laurens.

O interesse que nutria pela obra de Rodin ou pela arte social de Forain e Steinlen espelhou-se na sua obra, realizando desenhos delicados que, no aspeto formal, devem também muito ao seu gosto pelos intimistas de cariz impressionista.

Em 1911 foi, talvez, o primeiro pintor português a compreender a modernidade francesa enraizada em Manet. Aliás, no seu quadro Le déjeuner, realizado e exposto em Paris nesse ano, é notória a influência de Manet. Este quadro só foi exposto em Portugal oito anos mais tarde, na Sociedade Nacional de Belas-Artes (SNBA), sendo mal acolhido pela crítica.

Regressa a Portugal por ocasião da Primeira Guerra Mundial. Juntamente com José Pacheco tenta, em vão, criar uma sociedade portuguesa de arte moderna (1919). Demarcou-se, também, no plano da ilustração realizando este tipo de trabalho de 1922 a 1926 para a revista Contemporânea.

Apesar de, em 1920, ter tentado reinstalar-se em Paris, a tuberculose não o deixou voltando logo no ano seguinte.
Dois anos após a sua morte, Eduardo Viana homenageou-o no Salão de outono da SNBA juntando obras de três artistas desaparecidos: Manuel Jardim, Amadeo de Souza-Cardoso e Santa-Rita Pintor.

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Como referenciar
Porto Editora – Manuel Jardim na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-22 01:48:58]. Disponível em

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