2 min
Marguerite Duras
Escritora, argumentista e cineasta francesa nascida a 4 de abril de 1914, na Indochina, atual Vietname, com o nome de Marguerite Donnadieu, e falecida a 3 de novembro de 1996, em Paris.
Passou a infância na Indochina e aos 17 anos mudou-se para França, onde estudou Direito e Ciências Políticas na Universidade da Sorbonne, em Paris. Licenciou-se em 1935. Entretanto, adotou o nome Duras, inspirada numa localidade perto de onde o pai, que faleceu quando ela tinha quatro anos, tinha propriedades.
Mal se licenciou, foi trabalhar no secretariado do Ministério das Colónias, onde esteve até 1941. Nesta altura, já tinha eclodido a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e Duras integrou a Resistência francesa, assim como se filiou no Partido Comunista.
Em 1942, lançou o seu primeiro romance, Les Impudents.
Após o final da guerra trabalhou como jornalista na revista Observateur e continuou a escrever, tendo alcançado o reconhecimento da sua obra com três romances lançados entre 1950 e 1955: Une Barrage Contre le Pacifique (Uma Barragem Contra O Pacífico), Le Marin de Gibraltar (O Marinheiro de Gibraltar) e Le Square (O Jardim).
Em 1958, lançou Moderato Cantabile, no qual abandonou os temas mais tradicionais por assuntos como o desejo sexual, o amor, a morte e a memória.
Em 1959, escreveu o argumento do filme Hiroshima Mon Amour (Hiroshima Meu Amor), realizado por Alain Resnais, e viria a ser nomeada para um Óscar da Academia de Hollywood.
A paixão pelo cinema na carreira de Marguerite Duras ficou mais patente na década de 70, altura em que escreveu e realizou diversos filmes, como Camion, com Gerard Depardieu.
Em 1984, regressou às grandes obras literárias com L'Amant (O Amante), romance semi-autobiográfico sobre a sua juventude na Indochina. O livro ganhou o mais prestigiado galardão literário francês, o Prémio Goncourt. Oito anos mais tarde, foi realizado pelo francês Jean-Jacques Annaud, um filme baseado no romance.
Em 1985, lançou uma coletânea de contos, La Douleur (A Dor), inspirada na situação que viveu no pós-guerra, quando teve de tratar do marido que sobreviveu aos campos de concentração nazis. Quando ele recuperou, separou-se dele para casar com outro homem, como já planeara antes.
Entretanto, desde 1980, Duras mantinha uma relação conturbada com Yann Andréa Steiner, 38 anos mais novo que ela e obcecado pelos seus livros. Andréa Steiner escreveu dois livros sobre o período em que viveu com Duras, quando a criatividade dela já estava ofuscada por problemas alcoólicos.
Apesar de tudo, o casal viveu junto até à morte da escritora, em 1996, em Paris.
Passou a infância na Indochina e aos 17 anos mudou-se para França, onde estudou Direito e Ciências Políticas na Universidade da Sorbonne, em Paris. Licenciou-se em 1935. Entretanto, adotou o nome Duras, inspirada numa localidade perto de onde o pai, que faleceu quando ela tinha quatro anos, tinha propriedades.
Mal se licenciou, foi trabalhar no secretariado do Ministério das Colónias, onde esteve até 1941. Nesta altura, já tinha eclodido a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e Duras integrou a Resistência francesa, assim como se filiou no Partido Comunista.
Após o final da guerra trabalhou como jornalista na revista Observateur e continuou a escrever, tendo alcançado o reconhecimento da sua obra com três romances lançados entre 1950 e 1955: Une Barrage Contre le Pacifique (Uma Barragem Contra O Pacífico), Le Marin de Gibraltar (O Marinheiro de Gibraltar) e Le Square (O Jardim).
Em 1958, lançou Moderato Cantabile, no qual abandonou os temas mais tradicionais por assuntos como o desejo sexual, o amor, a morte e a memória.
Em 1959, escreveu o argumento do filme Hiroshima Mon Amour (Hiroshima Meu Amor), realizado por Alain Resnais, e viria a ser nomeada para um Óscar da Academia de Hollywood.
A paixão pelo cinema na carreira de Marguerite Duras ficou mais patente na década de 70, altura em que escreveu e realizou diversos filmes, como Camion, com Gerard Depardieu.
Em 1984, regressou às grandes obras literárias com L'Amant (O Amante), romance semi-autobiográfico sobre a sua juventude na Indochina. O livro ganhou o mais prestigiado galardão literário francês, o Prémio Goncourt. Oito anos mais tarde, foi realizado pelo francês Jean-Jacques Annaud, um filme baseado no romance.
Em 1985, lançou uma coletânea de contos, La Douleur (A Dor), inspirada na situação que viveu no pós-guerra, quando teve de tratar do marido que sobreviveu aos campos de concentração nazis. Quando ele recuperou, separou-se dele para casar com outro homem, como já planeara antes.
Entretanto, desde 1980, Duras mantinha uma relação conturbada com Yann Andréa Steiner, 38 anos mais novo que ela e obcecado pelos seus livros. Andréa Steiner escreveu dois livros sobre o período em que viveu com Duras, quando a criatividade dela já estava ofuscada por problemas alcoólicos.
Apesar de tudo, o casal viveu junto até à morte da escritora, em 1996, em Paris.
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Como referenciar
Porto Editora – Marguerite Duras na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-11-13 18:33:52]. Disponível em
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