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Meninos da Palhavã
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Este era o nome dado aos filhos bastardos que o rei D. João V teve com diversas senhoras.
D. António, filho de D. Luísa Inês Antónia Machado Monteiro, nasceu em Lisboa, a 1 de outubro de 1714, e formou-se em Teologia na Universidade de Coimbra. Faleceu a 14 de agosto de 1800 na mesma cidade em que nasceu e foi sepultado no claustro do S. Vicente de Fora.

Manuel, que depois de crismado se passou a chamar Gaspar, era filho de D. Madalena Máxima da Silva Miranda Henriques. Nasceu em Lisboa, a 8 de outubro de 1716, e morreu em Braga, onde foi arcebispo desde 1758, a 18 de janeiro de 1789.

D. José, que no batismo foi também denominado Manuel e que, como o seu irmão António, se doutorou em Teologia na Universidade de Coimbra, era filho da madre Paula Teresa da Silva, do convento de Odivelas. Nasceu a 8 de setembro de 1720 em Lisboa, foi inquisidor-mor e morreu na mesma cidade em que nasceu, a 31 de julho de 1801, tendo sido sepultado no mesmo mosteiro em que estava o irmão António.

O nome adveio do sítio onde viviam, o palácio de Palhavã, onde foram educados com esmero por Frei Gaspar da Encarnação.
Foram legitimados pelo seu pai por um documento de 1742. Por esta razão e pelas constantes conspirações dos irmãos contra o marquês de Pombal, este desterrou D. António e D. José em 1760 para o convento do Buçaco, para que não fizessem sombra a D. José, filho legítimo de D. João V. Estes dois irmãos apenas voltaram após a morte de D. José, em 1778.

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Como referenciar
Porto Editora – Meninos da Palhavã na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-20 01:57:07]. Disponível em

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