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Mora
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Aspetos Geográficos
O concelho de Mora, do distrito de Évora, localiza-se no Alentejo (NUT II) e no Alto Alentejo (NUT II). Ocupa uma área de 443,5 km2 e abrange quatro freguesias: Brotas, Cabeção, Mora e Pavia.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 4 128 habitantes.
O natural ou habitante de Mora denomina-se morense.
O concelho encontra-se limitado a norte por Avis e Ponte de Sôr (distrito de Portalegre), a sudeste por Arraiolos e a nordeste por Sousel (distrito de Portalegre) e a oeste por Coruche (distrito de Santarém).
Possui um clima de influência marcadamente mediterrânica, caracterizado por uma estação seca bem acentuada no verão. A precipitação ronda os 500 mm entre os meses de outubro e março e os 170 mm no semestre mais seco, sendo bastante irregular.
A sua morfologia é relativamente plana e suave, sendo, contudo, marcada por áreas de altitude superior à altitude média, de 120 m, como o Cabeço de São Martinho (154 m), Píncaros (148 m), Castelhano (160 m) e Botas (165 m).
Como recursos hídricos, são de referir as ribeiras de Raia, de Divos e de Fanica.
 

História e Monumentos
As terras do concelho de Mora foram doadas à Ordem de São Bento de Calatrava, em 1211. Em 1519, Mora recebeu foral atribuído por D. Manuel I.
No que se refere ao património histórico e monumental, destaca-se a anta-capela de Pavia, dedicada a S. Dinis, do século XVII, sendo um dos monumentos megalíticos portugueses transformados em local de culto cristão. Neste caso, a câmara foi adaptada a nave da capela. Destaca-se ainda a Igreja Matriz de Pavia, do século XVI, de estilo manuelino, e o Santuário de Nossa Senhora de Brotas que, segundo reza a tradição, teria sido construído em sinal de gratidão pela sobrevivência de uma recém-nascida órfã de mãe. O santuário localiza-se num recinto entre duas elevações e era rodeado de casas para romeiros. Destacam-se azulejos dos séculos XVI e XVIII. A devoção, que remonta ao século XVI, divulgou-se por todo o país no século XVII. Como curiosidade, de referir que a primeira igreja construída pelos Portugueses na Índia, no século XVI, foi dedicada a Nossa Senhora de Brotas, existindo no Brasil também uma diocese com o mesmo nome.
De salientar também a Torre das Águias, um solar rural, fortificado, de planta quadrada, coroada de merlões recortados, do reinado de D. Manuel.
 

Fluviário de Mora, Parque Ecológico do Gameiro, em Mora
Brasão do concelho de Mora
Praça em Mora, um concelho do distrito de Évora
Torre das Águias, no concelho de Mora
Santuário de N. Sra. de Brotas, em Mora
Anta, ou dólmen, do Ciborro, em Mora, no Alentejo
Tradições, Lendas e Curiosidades
São diversas as manifestações populares e culturais do concelho, sendo de destacar a Feira dos Passos, na segunda semana antes da Páscoa, a feira anual de Pavia, realizada no primeiro fim de semana de junho; a festa de Nossa Senhora das Brotas, no mês de agosto; a feira anual (Mora), no segundo domingo de setembro; a feira anual (Cabeção), no primeiro fim de semana de setembro, e a festa da Malarranha, no terceiro fim de semana de agosto.
No artesanato merecem destaque os trabalhos de cestaria, de olaria utilitária, os tarros e os trabalhos em cortiça.
Como instalação cultural, destaca-se a Casa-Museu Manuel Ribeiro de Pavia, que foi inaugurada a 16 de junho de 1984. É constituída por uma biblioteca com todo um espólio de livros, revistas e outro material impresso, onde se regista a colaboração ou reprodução de trabalhos de Manuel Ribeiro de Pavia, um núcleo de documentação e um museu.
Em março de 2007, foi inaugurado o Fluviário de Mora, considerado o primeiro complexo do género da Europa. Constituindo uma espécie de oceanário de água doce, esta estrutura sugere um passeio entre a nascente de um rio e a sua foz, mostrando, através de uma série de aquários e de cerca de meio milhar de exemplares vivos, a biodiversidade e as características de diferentes habitats.
Como personalidade destaca-se o pintor Manuel Ribeiro Pavia, natural do concelho e considerado o pintor das gentes do Alentejo. Tem no centro da vila de Pavia, no Largo dos Combatentes, a sua Casa-Museu, que permitiu o conhecimento da sua obra, além de ser um testemunho importante sobre esta e o seu povo. O pintor encontra-se sepultado no cemitério da vila e a pedra da campa tem gravado um desenho seu, Planície, homenagem dos seus conterrâneos.
 

Economia
O setor predominante é o terciário, seguido do primário e, por último, do secundário.
Na agricultura, destacam-se os cultivos de cereais para grão, prados temporários e culturas forrageiras, culturas industriais, pousio, olival, prados e pastagens permanentes. A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de bovinos, ovinos e suínos.
Praticamente 68% (1286 ha) do seu território encontra-se coberto de floresta, sendo as principais espécies arbóreas a oliveira, a azinheira e o sobreiro.

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Como referenciar
Porto Editora – Mora na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 09:19:44]. Disponível em
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