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Neodadaísmo
Neodadaísmo designa, não tanto um movimento mas um conjunto de manifestações artísticas, desenvolvidas desde a década de 50. Mais especificamente, Neodadaísmo tem sido usado desde os anos cinquenta para caracterizar ou definir os trabalhos de alguns artistas americanos, europeus ou japoneses, que retomavam alguns aspetos conceptuais ou formais do Movimento Dadaísta, ou cujo trabalho se aproxima do de Marcel Duchamp. No geral, estes artistas procuravam, não apenas superar ou contrariar as formas mais correntes de produção artística, como o abstracionismo, mas questionar a própria noção de arte e de função social da arte, imprimindo aos seus trabalhos um forte cunho interventivo e político.
O revivalismo do Dadaísmo deve-se em grande parte a uma antologia publicada em 1951 pelo pintor americano Robert Motherwell (1915-1991) que abordava a obra dos principais artistas dadaístas, a que se junta a influência da obra do compositor John Cage (1812-1992) e de alguns movimentos artísticos como o Accionismo Vienense.
Nos início da década de 60, dois grupos protagonizavam a recuperação das ações performativas realizadas por artistas dadaístas no Cabaret Voltaire de Zurique. Entre estes contam-se o grupo japonês dos Neo-Dada Organizers, criado em 1960, especialmente vocacionado para as performances, e o grupo Fluxus, fundado em 1961 por George Maciunas. No âmbito deste grupo, refira-se ainda o coreano Nam June Paik (1932-), autor de inúmeras performances e de instalações, considerado pela crítica um terrorista cultural e um provocador.
As manifestações neodadaístas intensificaram-se após o ano conturbado de 1968, momento em que os artistas questionaram o relacionamento entre a obra e o público.
De entre os artistas neo-dada americanos destacam-se os pintores Jasper Johns (1930-) e Robert Rauschenberg (1925-), ligados à Arte Pop, desde final dos anos sessenta, que realizaram muitos trabalhos através da aplicação de técnicas e materiais pouco convencionais (como o ready-made, a colagem e a assemblage de objetos, fotografias, recortes de jornais), através dos quais refletiam sobre a cultura e as mitologias do capitalismo. Numa versão menos formalista, Robert Gober (1954-) recuperou alguns dos ready-made de Marcel Duchamp, produzindo uma série de variações de carácter conceptual.
Na mesma altura, o suíço Jean Tinguely (1925-1991), associado ao movimento da Arte Cinética, construiu máquinas que integravam movimento, utilizando muitas delas para a realização de happenings mecânicos.
O grupo canadiano General Idea formado em 1968 em Toronto, reunia vários artistas conceptuais que, através de instalações, de revistas, de filmes e de performances, abordaram criticamente o próprio sistema artístico e o conceito de vanguarda, assim como a formação dos mitos na televisão e nas revistas.
O revivalismo do Dadaísmo deve-se em grande parte a uma antologia publicada em 1951 pelo pintor americano Robert Motherwell (1915-1991) que abordava a obra dos principais artistas dadaístas, a que se junta a influência da obra do compositor John Cage (1812-1992) e de alguns movimentos artísticos como o Accionismo Vienense.
Nos início da década de 60, dois grupos protagonizavam a recuperação das ações performativas realizadas por artistas dadaístas no Cabaret Voltaire de Zurique. Entre estes contam-se o grupo japonês dos Neo-Dada Organizers, criado em 1960, especialmente vocacionado para as performances, e o grupo Fluxus, fundado em 1961 por George Maciunas. No âmbito deste grupo, refira-se ainda o coreano Nam June Paik (1932-), autor de inúmeras performances e de instalações, considerado pela crítica um terrorista cultural e um provocador.
As manifestações neodadaístas intensificaram-se após o ano conturbado de 1968, momento em que os artistas questionaram o relacionamento entre a obra e o público.
De entre os artistas neo-dada americanos destacam-se os pintores Jasper Johns (1930-) e Robert Rauschenberg (1925-), ligados à Arte Pop, desde final dos anos sessenta, que realizaram muitos trabalhos através da aplicação de técnicas e materiais pouco convencionais (como o ready-made, a colagem e a assemblage de objetos, fotografias, recortes de jornais), através dos quais refletiam sobre a cultura e as mitologias do capitalismo. Numa versão menos formalista, Robert Gober (1954-) recuperou alguns dos ready-made de Marcel Duchamp, produzindo uma série de variações de carácter conceptual.
Na mesma altura, o suíço Jean Tinguely (1925-1991), associado ao movimento da Arte Cinética, construiu máquinas que integravam movimento, utilizando muitas delas para a realização de happenings mecânicos.
O grupo canadiano General Idea formado em 1968 em Toronto, reunia vários artistas conceptuais que, através de instalações, de revistas, de filmes e de performances, abordaram criticamente o próprio sistema artístico e o conceito de vanguarda, assim como a formação dos mitos na televisão e nas revistas.
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Como referenciar
Porto Editora – Neodadaísmo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-08 22:53:12]. Disponível em
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