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Odemira
Aspetos Geográficos
O concelho de Odemira, do distrito de Beja, localiza-se no Alentejo (NUT II), no Alentejo Litoral (NUT III), ocupa uma área de 1721,5 km2 e abrange 17 freguesias: Colos, Relíquias, Saboia, Santa Clara-a-Velha, Santa Maria, São Luís, São Martinho das Amoreiras, São Salvador, São Teotónio, Vale de Santiago, Vila Nova de Milfontes, Pereira-Gare, Bicos, Zambujeira do Mar e Luzianes-Gare.
O concelho encontra-se limitado a norte pelos concelhos de Sines e Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal, a este por Ourique, a sul por Aljezur e Monchique, no distrito de Faro, a sudeste por Silves (distrito de Faro) e a oeste pelo oceano Atlântico.
Este concelho apresentava, em 2021, um total de 29 523 habitantes.
O natural ou habitante de Odemira denomina-se odemirense.
Possui um clima mediterrânico, com um período seco de 80 a 100 dias, durante o verão, em que a temperatura média varia entre os 23 ºC e os 29 ºC. No inverno, as temperaturas são amenas. Existem algumas diferenças climáticas entre o litoral e o interior do concelho.
A sua morfologia é marcada pela serra da Brejeira (478 m) e pela Pedra da Foz.
Dos recursos hídricos, de referir o rio Mira, a ribeira de Campilhas, a albufeira de Santa Clara e toda a área de costa banhada pelo Atlântico, como a praia da Zambujeira e de Vila Nova de Milfontes, onde desagua o rio Mira.
As terras deste concelho estão abrangidas pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que inclui o litoral dos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo. É uma zona de importantes valores naturais, paisagísticos, geológicos, geomorfológicos, florísticos e faunísticos, património arquitetónico, histórico ou tradicional e arqueológico.
História e Monumentos
O povoamento deste concelho é bastante remoto, anterior aos Romanos, devido à situação estratégica destas terras, no vale do rio Mira, que seria uma via importante de entrada no interior do Alentejo.
Em 1166, o território foi conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques e, a 28 de março de 1256, D. Afonso III outorgou-lhe foral, renovado por D. Manuel, a 5 de setembro de 1510.
A nível do património arquitetónico, destaca-se o forte de Milfontes, cuja construção foi proposta por Massai (séculos XVI-XVII). Do seu pedestal rochoso o forte abre sobre ponte levadiça, o fosso encheu-se de flores, as heras trepam as muralhas e o interior surge como um paço senhorial. Destaca-se também o santuário de Nossa Senhora da Piedade, a padroeira do concelho, com grande devoção popular na região. A capela fica localizada num adro com coreto e foi restaurada em 1993. No seu interior existe uma imagem de Nossa Senhora com o Menino ao colo.
Tradições, Lendas e Curiosidades
São muitas as manifestações populares e culturais no concelho, sendo de destacar a festa da padroeira, cuja data de realização é móvel, entre 10 e 20 de agosto, merecendo referência a sua procissão fluvial. A festa de Santa Bárbara, no segundo domingo de outubro; as feiras anuais, no 1.º de maio e a 7 de agosto; o festival de mastros, realizado de 12 a 29 de junho; a feira anual de atividades económicas, na terceira semana de julho; o mercado mensal, na primeira segunda-feira de cada mês; e a festa de Nossa Senhora da Piedade, nos dias 7 e 8 de setembro, cuja romaria é animada com bandas, fogo de artifício e espetáculos musicais.
No artesanato, de referir os trabalhos de cestaria em verga e cana, olaria, tapeçaria, trabalhos pintados em pedra, carvoaria e rendas e bordados.
Economia
No concelho predominam as atividades ligadas ao setor terciário, nas áreas da hotelaria e turismo, seguido do secundário, com as indústrias de construção civil, mobiliário, serração de madeiras, metalomecânica, cerâmica e panificação.
A agricultura tem ainda alguma importância, quase 49% da área do seu território com dedicada à prática da atividade agrícola, destacando-se os cultivos de cereais para grão, prados temporários e culturas forrageiras, culturas industriais, pousio, olival, prados e pastagens permanentes.
A pecuária mantém algum valor nomeadamente na criação de ovinos, bovinos e aves.
Cerca de 16 655 ha do seu território correspondem a área coberta de floresta.
O concelho de Odemira, do distrito de Beja, localiza-se no Alentejo (NUT II), no Alentejo Litoral (NUT III), ocupa uma área de 1721,5 km2 e abrange 17 freguesias: Colos, Relíquias, Saboia, Santa Clara-a-Velha, Santa Maria, São Luís, São Martinho das Amoreiras, São Salvador, São Teotónio, Vale de Santiago, Vila Nova de Milfontes, Pereira-Gare, Bicos, Zambujeira do Mar e Luzianes-Gare.
O concelho encontra-se limitado a norte pelos concelhos de Sines e Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal, a este por Ourique, a sul por Aljezur e Monchique, no distrito de Faro, a sudeste por Silves (distrito de Faro) e a oeste pelo oceano Atlântico.
Este concelho apresentava, em 2021, um total de 29 523 habitantes.
O natural ou habitante de Odemira denomina-se odemirense.
Possui um clima mediterrânico, com um período seco de 80 a 100 dias, durante o verão, em que a temperatura média varia entre os 23 ºC e os 29 ºC. No inverno, as temperaturas são amenas. Existem algumas diferenças climáticas entre o litoral e o interior do concelho.
A sua morfologia é marcada pela serra da Brejeira (478 m) e pela Pedra da Foz.
Dos recursos hídricos, de referir o rio Mira, a ribeira de Campilhas, a albufeira de Santa Clara e toda a área de costa banhada pelo Atlântico, como a praia da Zambujeira e de Vila Nova de Milfontes, onde desagua o rio Mira.
As terras deste concelho estão abrangidas pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que inclui o litoral dos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo. É uma zona de importantes valores naturais, paisagísticos, geológicos, geomorfológicos, florísticos e faunísticos, património arquitetónico, histórico ou tradicional e arqueológico.
História e Monumentos
O povoamento deste concelho é bastante remoto, anterior aos Romanos, devido à situação estratégica destas terras, no vale do rio Mira, que seria uma via importante de entrada no interior do Alentejo.
Em 1166, o território foi conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques e, a 28 de março de 1256, D. Afonso III outorgou-lhe foral, renovado por D. Manuel, a 5 de setembro de 1510.
A nível do património arquitetónico, destaca-se o forte de Milfontes, cuja construção foi proposta por Massai (séculos XVI-XVII). Do seu pedestal rochoso o forte abre sobre ponte levadiça, o fosso encheu-se de flores, as heras trepam as muralhas e o interior surge como um paço senhorial. Destaca-se também o santuário de Nossa Senhora da Piedade, a padroeira do concelho, com grande devoção popular na região. A capela fica localizada num adro com coreto e foi restaurada em 1993. No seu interior existe uma imagem de Nossa Senhora com o Menino ao colo.
São muitas as manifestações populares e culturais no concelho, sendo de destacar a festa da padroeira, cuja data de realização é móvel, entre 10 e 20 de agosto, merecendo referência a sua procissão fluvial. A festa de Santa Bárbara, no segundo domingo de outubro; as feiras anuais, no 1.º de maio e a 7 de agosto; o festival de mastros, realizado de 12 a 29 de junho; a feira anual de atividades económicas, na terceira semana de julho; o mercado mensal, na primeira segunda-feira de cada mês; e a festa de Nossa Senhora da Piedade, nos dias 7 e 8 de setembro, cuja romaria é animada com bandas, fogo de artifício e espetáculos musicais.
No artesanato, de referir os trabalhos de cestaria em verga e cana, olaria, tapeçaria, trabalhos pintados em pedra, carvoaria e rendas e bordados.
Economia
No concelho predominam as atividades ligadas ao setor terciário, nas áreas da hotelaria e turismo, seguido do secundário, com as indústrias de construção civil, mobiliário, serração de madeiras, metalomecânica, cerâmica e panificação.
A agricultura tem ainda alguma importância, quase 49% da área do seu território com dedicada à prática da atividade agrícola, destacando-se os cultivos de cereais para grão, prados temporários e culturas forrageiras, culturas industriais, pousio, olival, prados e pastagens permanentes.
A pecuária mantém algum valor nomeadamente na criação de ovinos, bovinos e aves.
Cerca de 16 655 ha do seu território correspondem a área coberta de floresta.
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Como referenciar
Porto Editora – Odemira na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-10 02:47:54]. Disponível em
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