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Oleiros
Aspetos Geográficos
O concelho de Oleiros, do distrito de Castelo Branco, localiza-se na Região Centro (NUT II), no Pinhal Interior Sul (NUT III) e ocupa uma área de cerca de 470 km2 e abrange 12 freguesias: Álvaro, Amieira, Cambas, Estreito, Isna, Madeirã, Mosteiro, Oleiros, Orvalho, Sarnadas de S. Simão, Sobral e Vilar Barroco.
O concelho encontra-se limitado a este pelo concelho de Castelo Branco, a nordeste por Fundão, a sudoeste por Sertã, a oeste e sudoeste por Pampilhosa da Serra (distrito de Coimbra) e a sul por Proença-a-Nova.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 4 900 habitantes.
O natural ou habitante de Oleiros denomina-se oleirense.
Possui um clima mediterrânico, com cerca 80 a 100 dias biologicamente secos. Durante o verão, a temperatura média varia entre os 28 ºC e os 30 ºC. No inverno, as temperaturas são relativamente baixas.
Nos recursos hídricos, destaca-se a passagem do rio Zêzere, a cascata do Zêzere, denominada de Água Alta (com 25 m de altura) e a ribeira de Sertã.
O edificado estende-se a nordeste da serra do Muradal, está rodeada por quatro colinas, tendo cada uma no seu alto uma capela, a do Espírito Santo, a de Santa Margarida, a de Nossa Senhora das Candeias e a de São Sebastião.
História e Monumentos
A presença humana nestas terras remonta à Pré-História segundo vestígios encontrados, nomeadamente vestígios castrejos, encontrados e localizados no Cabeço Mosqueiro e na Cabeça Murada.
No século XII, foi doada por D. Sancho I à Ordem do Hospital e no século XIV seria uma das 12 vilas pertencentes ao Priorado do Crato.
Em 1513, D. Manuel outorgou-lhe foral.
A nível do património arquitetónico, destaca-se a igreja matriz, do século XVI, cuja capela-mor está revestida de azulejos azuis e brancos do século XVIII e cujo altar possui azulejos hispano-árabes; a Igreja da Misericórdia, também do século XVI e que sofreu alterações em 1714.
No concelho existe ainda uma série de capelas geralmente encimadas em montes ou cabeços, como a Capela do Espírito Santo, a de São Sebastião, a da Senhora Mãe dos Homens e a Capela de Nossa Senhora das Necessidades.
Tradições, Lendas e Curiosidades
As manifestações populares e culturais no concelho são diversas, sendo de destacar a festa de Santa Margarida, realizada no segundo domingo de agosto; a da Senhora da Saúde, no segundo domingo depois da Páscoa; a festa de Santo António, a 13 de junho; a festa de S. Sebastião, a 23 de janeiro; a Feira dos Santos, no dia 1 de novembro; e a Feira de março, a 25 de março.
No artesanato, são típicos os produtos de tanoaria e a tecelagem de linho, sendo de referir que na freguesia do Estreito, na serra do Muradal, persiste a tradição da criação de bicho-da-seda, sendo o fio usado para a confeção de cercaduras nas toalhas de linho.
Persiste ainda a tradição do uso de lagares de azeite artesanais, designados lagares de varas.
Economia
No concelho predomina o setor secundário (48,4% do total de empresas sediadas no concelho). As indústrias mais importantes são as de transformação de madeira, serralharia civil, construção civil, fabrico de brinquedos, pirotecnia e reparação automóvel.
O setor terciário tem um peso ligeiramente inferior ao secundário, tendo contudo uma importância significativa na economia concelhia, com 43% das empresas aí sediadas, nomeadamente na hotelaria e pequeno comércio.
O setor primário tem um peso menor. A atividade agrícola abrange uma área de 2678 ha, sendo as principais culturas o olival, a horta familiar, os prados temporários, culturas forrageiras, os cereais para grão e a vinha.
Na pecuária, destaca-se a criação de aves, nomeadamente de galinhas poedeiras e reprodutoras, de caprinos e suínos.
O concelho de Oleiros, do distrito de Castelo Branco, localiza-se na Região Centro (NUT II), no Pinhal Interior Sul (NUT III) e ocupa uma área de cerca de 470 km2 e abrange 12 freguesias: Álvaro, Amieira, Cambas, Estreito, Isna, Madeirã, Mosteiro, Oleiros, Orvalho, Sarnadas de S. Simão, Sobral e Vilar Barroco.
O concelho encontra-se limitado a este pelo concelho de Castelo Branco, a nordeste por Fundão, a sudoeste por Sertã, a oeste e sudoeste por Pampilhosa da Serra (distrito de Coimbra) e a sul por Proença-a-Nova.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 4 900 habitantes.
O natural ou habitante de Oleiros denomina-se oleirense.
Possui um clima mediterrânico, com cerca 80 a 100 dias biologicamente secos. Durante o verão, a temperatura média varia entre os 28 ºC e os 30 ºC. No inverno, as temperaturas são relativamente baixas.
Nos recursos hídricos, destaca-se a passagem do rio Zêzere, a cascata do Zêzere, denominada de Água Alta (com 25 m de altura) e a ribeira de Sertã.
O edificado estende-se a nordeste da serra do Muradal, está rodeada por quatro colinas, tendo cada uma no seu alto uma capela, a do Espírito Santo, a de Santa Margarida, a de Nossa Senhora das Candeias e a de São Sebastião.
História e Monumentos
A presença humana nestas terras remonta à Pré-História segundo vestígios encontrados, nomeadamente vestígios castrejos, encontrados e localizados no Cabeço Mosqueiro e na Cabeça Murada.
No século XII, foi doada por D. Sancho I à Ordem do Hospital e no século XIV seria uma das 12 vilas pertencentes ao Priorado do Crato.
Em 1513, D. Manuel outorgou-lhe foral.
A nível do património arquitetónico, destaca-se a igreja matriz, do século XVI, cuja capela-mor está revestida de azulejos azuis e brancos do século XVIII e cujo altar possui azulejos hispano-árabes; a Igreja da Misericórdia, também do século XVI e que sofreu alterações em 1714.
No concelho existe ainda uma série de capelas geralmente encimadas em montes ou cabeços, como a Capela do Espírito Santo, a de São Sebastião, a da Senhora Mãe dos Homens e a Capela de Nossa Senhora das Necessidades.
As manifestações populares e culturais no concelho são diversas, sendo de destacar a festa de Santa Margarida, realizada no segundo domingo de agosto; a da Senhora da Saúde, no segundo domingo depois da Páscoa; a festa de Santo António, a 13 de junho; a festa de S. Sebastião, a 23 de janeiro; a Feira dos Santos, no dia 1 de novembro; e a Feira de março, a 25 de março.
No artesanato, são típicos os produtos de tanoaria e a tecelagem de linho, sendo de referir que na freguesia do Estreito, na serra do Muradal, persiste a tradição da criação de bicho-da-seda, sendo o fio usado para a confeção de cercaduras nas toalhas de linho.
Persiste ainda a tradição do uso de lagares de azeite artesanais, designados lagares de varas.
Economia
No concelho predomina o setor secundário (48,4% do total de empresas sediadas no concelho). As indústrias mais importantes são as de transformação de madeira, serralharia civil, construção civil, fabrico de brinquedos, pirotecnia e reparação automóvel.
O setor terciário tem um peso ligeiramente inferior ao secundário, tendo contudo uma importância significativa na economia concelhia, com 43% das empresas aí sediadas, nomeadamente na hotelaria e pequeno comércio.
O setor primário tem um peso menor. A atividade agrícola abrange uma área de 2678 ha, sendo as principais culturas o olival, a horta familiar, os prados temporários, culturas forrageiras, os cereais para grão e a vinha.
Na pecuária, destaca-se a criação de aves, nomeadamente de galinhas poedeiras e reprodutoras, de caprinos e suínos.
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Como referenciar
Porto Editora – Oleiros na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-17 10:42:44]. Disponível em
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