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Ordens Militares
Na atualidade, as ordens militares são sociedades honorárias, compostas por membros cuja adesão tinha por base uma condecoração ou nobilitação atribuída por uma nação, ou um chefe de Estado, para distinguir um indivíduo que tenha prestado um serviço meritório.
Podem-se distinguir três categorias de ordens deste tipo: as ordens reais, normalmente reservadas para membros da nobreza real ou de grande prestígio; as ordens nobres ou de família abertas a toda a nobreza; e as ordens de mérito que abarcam pessoas de todas as classes sociais que se tenham evidenciado na prestação de determinado serviço.
As pessoas que se tornam membros destas ordens, geralmente, recebem uma medalha, um distintivo e um título como, por exemplo, de cavaleiro da Grande (ou Grã) Cruz.
A origem destas ordens remonta à Idade Média. Na época feudal, muitos nobres europeus atingiram um profundo grau de pobreza devido aos elevados custos despendidos na organização e manutenção das Cruzadas, ou pelo facto de serem deserdados pela aplicação da lei da primogenitura.
Para se sustentarem, muitos destes indivíduos tornaram-se cavaleiros profissionais ou mercenários, ao serviço de reis e de senhores feudais. Então, alguns fundaram organizações denominadas ordens, que lhes conferiam insígnias, um nome distinto e um uniforme especial.
Das inúmeras ordens multiplicadas nos tempos medievos, algumas chegaram até nós, espalhadas pelos países da Europa Ocidental. Na Inglaterra subsiste, por exemplo, a Ordem da Jarreteira, na Dinamarca a Ordem do Elefante, em Espanha a Ordem da Lã Dourada anteriormente partilhada com a Áustria. Contudo, estas ordens modernas, apesar de usarem os símbolos e a nomenclatura das primitivas ordens feudais, têm apenas uma função honorária.
No mundo contemporâneo as ordens de cavalaria foram criadas e confirmadas muito frequentemente pelas monarquias, por alguns impérios e pela Santa Sé da Igreja Católica Romana. Outras ordens foram entretanto abolidas, em alguns casos pelo Direito, em países como a Áustria, a Alemanha, a ex-União Soviética e nas antigas Repúblicas Socialistas.
Algumas ordens religiosas, como os Cavaleiros de S. João de Jerusalém, ordens de solidariedade, como os Cavaleiros de Colombo, e organizações trabalhistas e sociedades secretas usam o termo cavaleiro, mas, no entanto, não mantêm qualquer tipo de ligação com as ditas ordens militares.
Podem-se distinguir três categorias de ordens deste tipo: as ordens reais, normalmente reservadas para membros da nobreza real ou de grande prestígio; as ordens nobres ou de família abertas a toda a nobreza; e as ordens de mérito que abarcam pessoas de todas as classes sociais que se tenham evidenciado na prestação de determinado serviço.
As pessoas que se tornam membros destas ordens, geralmente, recebem uma medalha, um distintivo e um título como, por exemplo, de cavaleiro da Grande (ou Grã) Cruz.
A origem destas ordens remonta à Idade Média. Na época feudal, muitos nobres europeus atingiram um profundo grau de pobreza devido aos elevados custos despendidos na organização e manutenção das Cruzadas, ou pelo facto de serem deserdados pela aplicação da lei da primogenitura.
Para se sustentarem, muitos destes indivíduos tornaram-se cavaleiros profissionais ou mercenários, ao serviço de reis e de senhores feudais. Então, alguns fundaram organizações denominadas ordens, que lhes conferiam insígnias, um nome distinto e um uniforme especial.
Das inúmeras ordens multiplicadas nos tempos medievos, algumas chegaram até nós, espalhadas pelos países da Europa Ocidental. Na Inglaterra subsiste, por exemplo, a Ordem da Jarreteira, na Dinamarca a Ordem do Elefante, em Espanha a Ordem da Lã Dourada anteriormente partilhada com a Áustria. Contudo, estas ordens modernas, apesar de usarem os símbolos e a nomenclatura das primitivas ordens feudais, têm apenas uma função honorária.
No mundo contemporâneo as ordens de cavalaria foram criadas e confirmadas muito frequentemente pelas monarquias, por alguns impérios e pela Santa Sé da Igreja Católica Romana. Outras ordens foram entretanto abolidas, em alguns casos pelo Direito, em países como a Áustria, a Alemanha, a ex-União Soviética e nas antigas Repúblicas Socialistas.
Algumas ordens religiosas, como os Cavaleiros de S. João de Jerusalém, ordens de solidariedade, como os Cavaleiros de Colombo, e organizações trabalhistas e sociedades secretas usam o termo cavaleiro, mas, no entanto, não mantêm qualquer tipo de ligação com as ditas ordens militares.
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Como referenciar
Porto Editora – Ordens Militares na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-16 23:08:54]. Disponível em
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