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para-raios
Foi o cientista norte-americano Benjamin Franklin que se dedicou ao estudo da eletricidade e realizou a famosa experiência do papagaio de papel para estudar as descargas elétricas. Chegou à conclusão de que as trovoadas não passavam de uma cópia muito aumentada do fenómeno da descarga de eletricidade entre dois corpos de potencial elétrico diferente, tais como as nuvens e a Terra. Verificou que a descarga (o raio) tendia a atingir edifícios altos e árvores, o que o levou a procurar atrair essa força propositadamente para o solo, de modo a que não causasse nenhum dano.
Foi no verão de 1752 que realizou a sua famosa experiência, fixando no topo dum papagaio de papel de seda uma haste de arame de ferro. Desta partia um cordel de cânhamo em cuja extremidade estava amarrada uma chave e a seguir um cordão de seda.
A experiência foi realizada num descampado próximo de Filadélfia onde largou o papagaio quando se aproximava uma trovoada. A chuva tornou o cânhamo condutor e, quando Franklin tocou na chave, saltou-lhe uma faísca ao pulso. Com esta experiência, demonstrou que as nuvens se encontravam eletrizadas.
A sua experiência seguinte consistiu em fixar uma barra de ferro à parede exterior da sua casa, por meio da qual carregou uma garrafa com eletricidade atmosférica.
Através de uma haste metálica colocada no topo da barra de ferro (condutor), estabelecia-se uma irradiação contínua de eletricidade proveniente do solo, a qual produzia uma igualdade de potenciais no ar e na Terra, de modo a que a descarga violenta de um raio podia ser evitada.
Somente em 1760 Franklin ergueu o primeiro para-raios prático, no edifício dum negociante de Filadélfia.
Atualmente, o para-raios é constituído por um ou mais elétrodos pontiagudos, dispostos na extremidade de uma haste e ligados em série a um cabo condutor, por intermédio de um bloco de carboneto de silício, material que possui a propriedade de reduzir a sua resistência elétrica quando aumenta a voltagem.
Este conjunto tende a atrair as descargas elétricas que eventualmente se produzam à sua volta.
Foi no verão de 1752 que realizou a sua famosa experiência, fixando no topo dum papagaio de papel de seda uma haste de arame de ferro. Desta partia um cordel de cânhamo em cuja extremidade estava amarrada uma chave e a seguir um cordão de seda.
A experiência foi realizada num descampado próximo de Filadélfia onde largou o papagaio quando se aproximava uma trovoada. A chuva tornou o cânhamo condutor e, quando Franklin tocou na chave, saltou-lhe uma faísca ao pulso. Com esta experiência, demonstrou que as nuvens se encontravam eletrizadas.
Através de uma haste metálica colocada no topo da barra de ferro (condutor), estabelecia-se uma irradiação contínua de eletricidade proveniente do solo, a qual produzia uma igualdade de potenciais no ar e na Terra, de modo a que a descarga violenta de um raio podia ser evitada.
Somente em 1760 Franklin ergueu o primeiro para-raios prático, no edifício dum negociante de Filadélfia.
Atualmente, o para-raios é constituído por um ou mais elétrodos pontiagudos, dispostos na extremidade de uma haste e ligados em série a um cabo condutor, por intermédio de um bloco de carboneto de silício, material que possui a propriedade de reduzir a sua resistência elétrica quando aumenta a voltagem.
Este conjunto tende a atrair as descargas elétricas que eventualmente se produzam à sua volta.
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Como referenciar
Porto Editora – para-raios na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-16 05:24:41]. Disponível em
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