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Peugeot
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Em 1890 foi fundada em França, na localidade de Valentigney, uma empresa com o nome Os Filhos dos Irmãos Peugeot, que se dedicava a produzir equipamento agrícola.
Armand Peugeot, um dos donos, comprou um motor a gasóleo à Panhard e, a partir de então, decidiu transformar a sua empresa numa construtora de automóveis, tendo-se tornado a n.º2 em França.
No ano seguinte, começaram a ser vendidos os primeiros modelos da Peugeot e, quatro anos depois, a marca foi a primeira a entrar em corridas de automóveis.
Logótipo do construtor francesa Peugeot
Entretanto, a Peugeot começou também a fabricar os seus próprios motores.
Em 1906, um dos irmãos, Robert, fundou uma empresa concorrente, a Lion-Peugeot, mas pouco tempo depois as duas marcas fundiram-se e adotaram como símbolo o leão, que ainda hoje usam.
A Peugeot lançou o seu primeiro pequeno carro em 1912, um modelo desenhado por Bugatti e chamado Bébé, que viria a marcar aquela época em termos de design automóvel.
Nesse mesmo ano, a Peugeot, que também se dedicava às corridas, venceu o Grande Prémio de França, feito que repetiu no ano seguinte, 1913.
A partir de 1936, com o lançamento do 402, a marca francesa iniciou a utilização de um número com três algarismo, sendo o do meio um zero, para dar nome aos seus modelos. Essa tradição ainda hoje se mantém.
Após uma paragem de produção durante a Segunda Guerra Mundial, a Peugeot passou a apostar mais na qualidade da viatura do que na aparência tendo aparecido carros como o 403, o 404 e o 504.
Em 1964, a Peugeot e a Citroën iniciaram uma longa parceria que do lado dos primeiros teve como resultado inicial o 204, estreia da marca em motor transversais, de tração dianteira.
Dez anos depois, a Peugeot comprou a Citroën e em 1975, em parceria com a Renault e a Volvo, foi aperfeiçoado o motor PRV V6, inicialmente desenvolvido pelos norte-americanos da Chrysler.
Em 1977, foi lançado o modelo 305, da gama média, que veio dar outra imagem aos carros da marca, que perdiam para os outros em termos de design. A mudança de imagem prosseguiu em 1979 com o familiar 505.
O Peugeot 205, lançado em 1983, relançou definitivamente a marca no mercado mundial. Apesar de no início as vendas terem sido relativamente fracas, os novos conceitos de design e mobilidade acabaram por atrair muitos compradores, fascinados também com as versões GTi, mais desportivas.
Com base no pequeno 205 foi construído em 1984 um potente modelo de competição com motor turbo e quatro rodas motrizes, designado 205 T16, que triunfou nesse ano e no seguinte em vários ralis do campeonato do Mundo.
Nessa altura, era também produzido o 309 a que se seguiu em 1987 o familiar 405, um dos carros franceses que mais sucesso obteve no mercado britânico. Em 1989 apareceu o ainda maior 605, mas já sem o sucesso do 405, com o qual era muito parecido. No entanto só em 1999 viria ser substituído pelo mais arrojado e fiável 607.
Entretanto, foram surgindo ao longo da década de 90 o pequeno 106 (1991) e o 306 (1993), destinado a substituir o 205, mas sem grande sucesso. O 205 manteve-se assim em produção até 1996. Só em 1998 surgiu um verdadeiro substituto para o 205, chamado 206.
Ainda em meados da década de 90 tinha surgido o monovolume 806, idealizado e concebido em parceria com a Citroën, a Fiat e a Lancia.
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Como referenciar
Porto Editora – Peugeot na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-07 18:52:47]. Disponível em

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