Philippe de Broca

Realizador de cinema francês, Philippe de Broca de Ferrussac nasceu a 15 de março de 1933, em Paris, e faleceu a 26 de novembro de 2004, em Neuilly-sur-Seine, em França, vitimado por um cancro.

Desde criança, sentiu-se atraído pelo mundo do espetáculo, muito por influência da família, já que era neto de um pintor e filho de um fotógrafo.
Estudou na Escola Técnica de Fotografia e Cinema de Vaugirard e depois fez os seus primeiros trabalhos como realizador, entre curtas-metragens, documentários e filmes educativos. Trabalhou nomeadamente em África na elaboração de documentários.

Em meados da década de 50, foi assistente de realização de cineastas franceses conceituados como François Truffaut e Claude Chabrol, antes de se lançar na realização da sua primeira longa-metragem. Esta ficou pronta em 1960, tratando-se de uma comédia romântica com o nome Les Jeux de L'Amour.
O sucesso chegou dois anos mais tarde com um filme de espadachins, Cartouche, que tinha por protagonista Jean-Paul Belmondo.

Broca voltou a trabalhar com Belmondo, em 1964, no grande sucesso que foi o filme de aventuras L'Homme du Rio, nomeado para melhor argumento nos Óscares de 1965.
No ano seguinte, fez um dos filmes que mais marcou a sua carreira, King of Hearts, um manifesto anti-guerra.

Philippe de Broca, a partir dessa época, trabalhou com alguns dos melhores atores do cinema francês, nomeadamente com Philippe Noiret, com quem fez o aclamado L'Africain, em 1983.
Em 1990, trabalhou com a atriz galesa Catherine Zeta-Jones em Les Mille et une Nuits, uma adaptação livre dos contos orientais, mas depois deu-se um interregno na sua carreira, já que só regressou com mais uma comédia de espadachins em 1997, Le Bossu. O seu último filme, Vipère au Poing, foi lançado em 2004.

No entanto, Broca não esteve inativo entre cada um destes filmes já que realizou diversos trabalhos para televisão, principalmente na década de 90.