Rodrigo da Fonseca
Político português, Rodrigo da Fonseca Magalhães, destacado político do liberalismo português, nasceu em 1787 e morreu em 1858.
Nascido em Condeixa, frequentou, mais tarde, em Coimbra, o Colégio das Artes. Fez estudos universitários na mesma cidade, nas Faculdades de Teologia, Filosofia e Matemática. Interrompeu os estudos em 1807, devido à primeira invasão francesa, que o levou a alistar-se no Batalhão Académico, onde lutou até ao fim da Guerra Peninsular.
Tendo feito parte da conspiração liberal de 1817, acabou por fugir para o Brasil. Ficou em Pernambuco sob a proteção do seu antigo comandante de regimento, o general Luís do Rego Barreto, que viria a ser seu sogro.
Regressou a Portugal em 1822 e foi nomeado oficial da Secretaria de Estado do Reino. Contudo, no ano seguinte deu-se a Vila-Francada. Este acontecimento levou ao seu afastamento do funcionalismo público, no qual esteve de novo integrado de 1825 a 1828.
Com o regresso do absolutismo, viu-se forçado a emigrar para Londres. Aí se empregou na Secretaria da Embaixada. Dirigiu também dois periódicos liberais: a Aurora e o Paquete de Portugal.
Regressando ao País em 1832, ficou encarregado de organizar as secretarias de Estado, no Porto, a pedido de D. Pedro IV. Em Lisboa, assumiu também os cargos de diretor-geral do Ministério da Justiça e de administrador da Imprensa Nacional.
Uma vez terminadas as Lutas Liberais, foi eleito deputado pelo Minho, em 1834. No ano seguinte foi nomeado ministro do Reino, fazendo parte de um Governo presidido pelo duque de Saldanha.
Tentou fundar em Lisboa o ensino cíentífico a nível superior. Este projeto foi retomado mais tarde por Passos Manuel. Foi opositor da Revolução de setembro de 1836 mas aceitou a Constituição de 1838. No final do ano seguinte, foi chamado novamente para ministro do Reino. Foi depois um grande opositor de Costa Cabral. Após a queda deste, foi nomeado para o Conselho de Estado. Com a revolução da Maria da Fonte foi chamado a governar, mas recusou fazê-lo. Foi nomeado par do Reino em 1847. De 1851 a 1856, após o triunfo da Regeneração, voltou a ser responsável pela pasta do Reino.
Nascido em Condeixa, frequentou, mais tarde, em Coimbra, o Colégio das Artes. Fez estudos universitários na mesma cidade, nas Faculdades de Teologia, Filosofia e Matemática. Interrompeu os estudos em 1807, devido à primeira invasão francesa, que o levou a alistar-se no Batalhão Académico, onde lutou até ao fim da Guerra Peninsular.
Tendo feito parte da conspiração liberal de 1817, acabou por fugir para o Brasil. Ficou em Pernambuco sob a proteção do seu antigo comandante de regimento, o general Luís do Rego Barreto, que viria a ser seu sogro.
Regressou a Portugal em 1822 e foi nomeado oficial da Secretaria de Estado do Reino. Contudo, no ano seguinte deu-se a Vila-Francada. Este acontecimento levou ao seu afastamento do funcionalismo público, no qual esteve de novo integrado de 1825 a 1828.
Com o regresso do absolutismo, viu-se forçado a emigrar para Londres. Aí se empregou na Secretaria da Embaixada. Dirigiu também dois periódicos liberais: a Aurora e o Paquete de Portugal.
Regressando ao País em 1832, ficou encarregado de organizar as secretarias de Estado, no Porto, a pedido de D. Pedro IV. Em Lisboa, assumiu também os cargos de diretor-geral do Ministério da Justiça e de administrador da Imprensa Nacional.
Uma vez terminadas as Lutas Liberais, foi eleito deputado pelo Minho, em 1834. No ano seguinte foi nomeado ministro do Reino, fazendo parte de um Governo presidido pelo duque de Saldanha.
Tentou fundar em Lisboa o ensino cíentífico a nível superior. Este projeto foi retomado mais tarde por Passos Manuel. Foi opositor da Revolução de setembro de 1836 mas aceitou a Constituição de 1838. No final do ano seguinte, foi chamado novamente para ministro do Reino. Foi depois um grande opositor de Costa Cabral. Após a queda deste, foi nomeado para o Conselho de Estado. Com a revolução da Maria da Fonte foi chamado a governar, mas recusou fazê-lo. Foi nomeado par do Reino em 1847. De 1851 a 1856, após o triunfo da Regeneração, voltou a ser responsável pela pasta do Reino.
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Como referenciar
Porto Editora – Rodrigo da Fonseca na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-18 15:45:45]. Disponível em
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