Romy Schneider
Atriz austríaca, Rosemarie Magdalena Albach-Retty nasceu a 23 de setembro de 1938, em Viena.
A sua mãe Magda Schneider fora uma estrela cinematográfica muito popular durante a Alemanha nazi. Não tardou a seguir os passos de sua progenitora, estreando-se no cinema com apenas 14 anos no filme Wenn der Weisse Flieder Wieder Blüht (1953). Fez de jovem rainha Vitória de Inglaterra em Madchenjahre Einer Königin (1954) antes de conhecer enorme popularidade a nível europeu quando encarnou a Princesa Elizabeth de Baviera, grato símbolo romântico em Sissi (1955).
O sucesso do filme levou a mais três continuações, protagonizadas pela atriz. Durante as rodagens do filme Christine (1957), conheceu o ator Alain Delon e iniciaram um mediático idílio.
Mudaram-se para Paris, o que proporcionou a Romy um contacto constante com realizadores credenciados. Um deles, Luchino Visconti, convenceu-a a abandonar a imagem de adolescente rebelde e recrutou-a para um papel mais amadurecido em Boccaccio '70 (1962).
O ator e realizador Orson Welles, entretanto radicado na Europa, reparou na sua beleza e talento e convidou-a a protagonizar Le Procès (O Processo, 1963) baseado no romance de Franz Kafka. Foi a rampa de lançamento para uma carreira internacional. O seu primeiro filme "americano" foi The Victors (1963), um drama sobre a Segunda Grande Guerra onde desempenhou um papel secundário. Já Otto Preminger atribuiu-lhe uma prestação preponderante em The Cardinal (O Cardeal, 1963). No entanto, durante as filmagens da comédia Good Neighbor Sam (Empresta-me o Teu Marido, 1964) em que contracenou com Jack Lemmon, Alain Delon rompeu a relação o que conduziu Romy a uma depressão nervosa. Refugiou-se no trabalho, rodando What's New, Pussycat? (Que Há de Novo, Gatinha?, 1965), Triple Cross (O Maior Espião da História, 1967), Otley (1969), Les Choses de la Vie (1969), Bloomfield (1971) e Ludwig (1972).
Com uma vida pessoal extremamente instável, começou a refugiar-se nas drogas e no álcool, não descurando no entanto a sua carreira. No drama psicológico Cesar et Rosalie (1972) provou que podia representar personagens complexas do ponto de vista emocional, ao encarnar uma mulher emancipada que vive uma longa relação de ménage a trois. Venceu o César para Melhor Atriz por duas ocasiões: pela intensa performance de uma atriz incipiente em L'Important C'est d'Aimer (O Importante É Amar, 1976) e por Une Histoire Simple (Uma História Simples, 1978) onde personificou uma mulher que se submete a um aborto. Quando a sua carreira ia de vento em popa, a atriz sofreu um tremendo choque com a morte acidental do seu filho de 15 anos. A 29 de maio de 1982, no seu apartamento em Paris e pouco após a rodagem de La Passante du Sans-Souci (1982), não resistiu a um ataque cardíaco provocado pela ingestão excessiva de barbitúricos.
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