Santana Lopes
Político português, Pedro Miguel de Santana Lopes nasceu a 29 de junho de 1956, em Lisboa, e aí obteve a sua formação académica. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, concluiu o curso a 31 de julho de 1978.
A sua vocação política manifestou-se desde cedo, ainda estudante, tendo chegado a presidente da Associação Académica como líder de um Movimento Independente de Direito (MID).
Em 1976 filiou-se no Partido Popular Democrático (PPD), atual Partido Social Democrata (PSD).
Mal terminou o curso ingressou no Governo como adjunto no gabinete do Ministro-Adjunto do Primeiro-Ministro Mota Pinto. Mais tarde, voltou a exercer funções de gabinete como assessor jurídico do Primeiro-Ministro Sá Carneiro. Foi ainda assistente e membro do Conselho Diretivo da Faculdade de Direito de Lisboa e investigador no Instituto de Direito Europeu e no Instituto para a Investigação da Ciência Política e Questões Europeias da Universidade de Colónia até março de 1980. Com a morte de Sá Carneiro, em 1980, iniciou um pequeno período de afastamento, ocupado na oposição ao novo líder do PSD, Pinto Balsemão. Ainda assim, reforçava a sua posição na Comissão Política Distrital do PSD em Lisboa, onde chegou a presidente, e na Assembleia da República, onde exerceu o mandato de deputado entre 1980 e 1983. Nesse ano chegaria mesmo a vice-presidente do grupo parlamentar social-democrata. Em 1985, com a vitória de Cavaco Silva no congresso do PSD na Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes voltou à ribalta como membro do Governo social-democrata eleito nesse ano, onde ocupou o cargo de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros. Dois anos depois, em 1987, foi eleito eurodeputado, mantendo-se em Estrasburgo, no Parlamento Europeu, até 1989, de onde voltou para ocupar a pasta de secretário de Estado da Cultura do XI Governo Constitucional, liderado por Cavaco Silva, até 1994. Foi então que Santana Lopes introduziu um ligeiro desvio no seu percurso político, fazendo uma incursão no campo desportivo. Chegou à presidência do Sporting Clube de Portugal em 1995, mas lá se manteve apenas durante um ano. Saiu em 1996 para voltar à política ativa dentro do PSD. A imagem de rebelde e inconstante que cultivou ao longo dos anos levou-o a incompatibilizar-se com algumas figuras dentro do próprio partido, entre elas Durão Barroso, com quem manteve uma longa amizade, e pensar nas hipóteses de chegar à liderança do partido, o seu maior objetivo político. Em 1999 viu ser eleito presidente do PSD Durão Barroso. Entretanto, em 1997 foi eleito presidente da Câmara da Figueira da Foz, mas nas eleições autárquicas de 2001 candidatou-se à presidência da Câmara de Lisboa e conquistou o lugar do até então presidente João Soares. No início de 2004, Santana Lopes edita o livro Causas de Cultura que, segundo o autor pretende testemunhar a sua obra enquanto secretário de Estado da Cultura, entre 1990 e 1995.
No conselho nacional do PSD, realizado a 1 de julho de 2004, após a saída de Durão Barroso de líder do partido para ser presidente da Comissão Europeia, Santana Lopes foi eleito presidente do partido. Na sequência desta eleição e com o propósito de manter a vertente social-democrática delineada pelo executivo anterior, foi, após a demissão do Primeiro-Ministro Durão Barroso, convidado pelo Presidente da República para formar governo. Tomou posse do cargo de primeiro-ministro do XVI Governo Constitucional a 17 de julho de 2004. A impopularidade do seu governo contribuiu para que, a 30 de novembro do mesmo ano, o Presidente da República anunciasse a dissolução do parlamento. Nas novas eleições legislativas, agendadas para 20 de fevereiro de 2005, o PS venceu com maioria absoluta.
Após a derrota do PSD, Santana Lopes retirou-se de secretário-geral do partido, mas anunciou o seu regresso ao cargo de presidente da Câmara de Lisboa.
O cargo que tinha sido entregue temporariamente a Carmona Rodrigues continuou a ser exercido por este até às próximas eleições autárquicas.
A sua vocação política manifestou-se desde cedo, ainda estudante, tendo chegado a presidente da Associação Académica como líder de um Movimento Independente de Direito (MID).
Em 1976 filiou-se no Partido Popular Democrático (PPD), atual Partido Social Democrata (PSD).
No conselho nacional do PSD, realizado a 1 de julho de 2004, após a saída de Durão Barroso de líder do partido para ser presidente da Comissão Europeia, Santana Lopes foi eleito presidente do partido. Na sequência desta eleição e com o propósito de manter a vertente social-democrática delineada pelo executivo anterior, foi, após a demissão do Primeiro-Ministro Durão Barroso, convidado pelo Presidente da República para formar governo. Tomou posse do cargo de primeiro-ministro do XVI Governo Constitucional a 17 de julho de 2004. A impopularidade do seu governo contribuiu para que, a 30 de novembro do mesmo ano, o Presidente da República anunciasse a dissolução do parlamento. Nas novas eleições legislativas, agendadas para 20 de fevereiro de 2005, o PS venceu com maioria absoluta.
Após a derrota do PSD, Santana Lopes retirou-se de secretário-geral do partido, mas anunciou o seu regresso ao cargo de presidente da Câmara de Lisboa.
O cargo que tinha sido entregue temporariamente a Carmona Rodrigues continuou a ser exercido por este até às próximas eleições autárquicas.
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Como referenciar
Porto Editora – Santana Lopes na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-28 07:23:30]. Disponível em
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