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São Simão
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O nome do apóstolo São Simão é mencionado em todas as passagens dos Evangelhos Sinópticos como Cananita ou Zelota, para o distinguirem de São Pedro, também Simão.

Ambos os apelidos têm o mesmo significado e são uma tradução do termo hebraico qana, "zelo", significando o zelo pela lei judaica praticado antes da sua conversão ao Cristianismo e não por pertencer aos Zelotas.

Os gregos e os coptas do Egito e Etiópia identificam-no com Natanael de Canaã, enquanto que na Chronicon paschale e em outras fontes é identificado com Simão Clopas.

Segundo os abissínios, foi crucificado como bispo de Jerusalém depois de ter pregado o Evangelho na Samaria. São muitos os lugares onde a tradição diz ter o santo pregado o Evangelho: segundo os gregos no Mar Negro, no Egito, Norte de África e Bretanha, enquanto que a Passio Simonis et Judae latina indica a Pérsia como o local onde o santo terá pregado e sido martirizado (Suanir); ainda de acordo com Moisés de Corena, São Simão terá morrido na Ibéria; já os georgianos nomeiam Colchis como lugar de pregação.

O seu túmulo é desconhecido e as informações sobre as suas relíquias são também incertas, havendo vestígios da Babilónia a Roma e desta a Tolosa.
Em Roma, as suas relíquias são veneradas no altar da Crucificação do Vaticano.

São Simão é representado com uma serra, dado que o seu corpo terá sido serrado, segundo a lenda, e também com uma lança. Quer na iconografia, quer na lenda, é associado a São Judas Tadeu, que tem festa a 28 de outubro. Uma tradição popular alemã, com base num jogo de palavras com o seu nome, Simão por Sie Mann (Ela Homem), fazem-no patrono dos maridos muito fracos que deixam que seja a mulher a mandar em casa. Patrono dos curtidores, é venerado na Igreja Ocidental no dia 18 de fevereiro.

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Como referenciar
Porto Editora – São Simão na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-17 17:07:03]. Disponível em

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