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Sven Nykvist
Diretor de fotografia sueco, Sven Vilhem Nykvist nasceu a 3 de dezembro de 1922, em Moheda. Aos 16 anos, trabalhou como distribuidor de jornais para poder comprar uma câmara de 8 mm, frequentando depois a Escola de Fotografia de Estocolmo.
Começou a sua carreira na indústria do cinema sueco com apenas 19 anos como assistente de câmara. Aos 22, faz o seu primeiro trabalho já como diretor de fotografia na comédia I Morkaste Smaland, de Schamyl Bauman, realizador com quem volta a colaborar noutros filmes. Em 1952, experimenta a realização ao co-realizar com Olof Bergstrom o filme Under sodra korset. No ano seguinte, trabalha com o realizador Alf Sjoberg no filme Barabbas (Barrabás), a história do ladrão que não foi crucificado no lugar de Jesus Cristo. No mesmo ano, trabalha pela primeira vez com o realizador sueco Ingmar Bergman ao ser escolhido como um dos três diretores de fotografia no filme Gycklarnas afton (Noite de Circo).
Contudo, a colaboração extensa e lendária que manteve com este realizador iniciou a solo apenas em 1960 com o filme Jungfrukallan (A Fonte da Virgem). Nessa altura, Bergman substituiu o seu anterior diretor de fotografia Gunnar Fisher por Nykvist, mudança essa que marcou uma diferença no visual dos seus filmes. Os filmes em que trabalharam juntos marcaram indelevelmente o cinema sueco nos anos 60 e 70: Tystnaden (O Silêncio, 1963), sobre a distância emocional entre duas irmãs; Persona (A Máscara, 1966); o filme de terror Vargtimmen (A Hora do Lobo, 1968), com Max von Sydow e Liv Ullmann; o drama de guerra Skammen (A Vergonha, 1968), com a mesma dupla de atores; En Passion (Paixão, 1969); Viskningar och rop (Lágrimas e Suspiros, 1973), que dá a Nykvist o seu primeiro Óscar de Melhor Fotografia e a nomeação para o BAFTA da mesma categoria; Scener ur ett aktenskap (Cenas da Vida Conjugal, 1973), com Liv Ullmann e Erland Josephson; Ansikte mot ansikte (Face a Face, 1976), sobre a trágica ironia de um psiquiatra que sofre de uma doença mental; o thriller The Serpent's Egg (O Ovo da Serpente, 1977); Hostsonaten (Sonata de outono, 1978), com Ingrid Bergman e Liv Ulmann, sobre a relação distante entre mãe e filha; e Fanny och Alexander (Fanny e Alexandre, 1982), pelo qual recebe o seu segundo Óscar de Melhor Fotografia e o BAFTA da mesma categoria, entre outros.
Trabalhou também com outros realizadores conceituados na Europa e nos Estados Unidos. É o caso de Louis Malle, em Black Moon (Lua Negra, 1975), pelo qual ganhou o César de Melhor Fotografia, e em Pretty Baby (Menina Bonita, 1978), protagonizado por Brooke Shields. Com Roman Polanski no thriller Le Locataire (O Inquilino, 1976). Em 1979, colabora com Alan J. Pakula na comédia Starting Over (Amar de Novo), e também em 1986 em Dream Lover (O Amante Sonhador). Colaborou ainda com Bob Rafelson em The Postman Always Rings Twice (O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes, 1981), adaptação do romance de James M. Cain, com Jack Nicholson e Jessica Lange; com Volker Schlondorff em Un Amour de Swann (A Paixão de Swann, 1984); e com Philip Kaufman em The Unbearable Lightness of Being (A Insustentável Leveza do Ser, 1988), baseado no romance de Milan Kundera, pelo qual foi nomeado para o Óscar de Melhor Fotografia e recebeu o prémio Independent Spirit da mesma categoria.
Em 1988, trabalha pela primeira vez com Woody Allen em Another Woman (Uma Outra Mulher), com quem volta a colaborar no segmento de New York Stories (Histórias de Nova Iorque, 1989), em Crimes and Misdemeanors (Crimes e Escapadelas) e na comédia Celebrity (Celebridades, 1998).
Destaque ainda para o seu trabalho em filmes como Chaplin (1992), de Richard Attenborough; na comédia romântica Sleepless in Seattle (Sintonia de Amor, 1993), de Nora Ephron; ou em What's Eating Gilbert Grape (Gilbert Grape, 1993), de Lasse Hallstrom.
Em 1996, Nykvist recebeu o prémio de carreira da American Society of Cinematographers.
Começou a sua carreira na indústria do cinema sueco com apenas 19 anos como assistente de câmara. Aos 22, faz o seu primeiro trabalho já como diretor de fotografia na comédia I Morkaste Smaland, de Schamyl Bauman, realizador com quem volta a colaborar noutros filmes. Em 1952, experimenta a realização ao co-realizar com Olof Bergstrom o filme Under sodra korset. No ano seguinte, trabalha com o realizador Alf Sjoberg no filme Barabbas (Barrabás), a história do ladrão que não foi crucificado no lugar de Jesus Cristo. No mesmo ano, trabalha pela primeira vez com o realizador sueco Ingmar Bergman ao ser escolhido como um dos três diretores de fotografia no filme Gycklarnas afton (Noite de Circo).
Contudo, a colaboração extensa e lendária que manteve com este realizador iniciou a solo apenas em 1960 com o filme Jungfrukallan (A Fonte da Virgem). Nessa altura, Bergman substituiu o seu anterior diretor de fotografia Gunnar Fisher por Nykvist, mudança essa que marcou uma diferença no visual dos seus filmes. Os filmes em que trabalharam juntos marcaram indelevelmente o cinema sueco nos anos 60 e 70: Tystnaden (O Silêncio, 1963), sobre a distância emocional entre duas irmãs; Persona (A Máscara, 1966); o filme de terror Vargtimmen (A Hora do Lobo, 1968), com Max von Sydow e Liv Ullmann; o drama de guerra Skammen (A Vergonha, 1968), com a mesma dupla de atores; En Passion (Paixão, 1969); Viskningar och rop (Lágrimas e Suspiros, 1973), que dá a Nykvist o seu primeiro Óscar de Melhor Fotografia e a nomeação para o BAFTA da mesma categoria; Scener ur ett aktenskap (Cenas da Vida Conjugal, 1973), com Liv Ullmann e Erland Josephson; Ansikte mot ansikte (Face a Face, 1976), sobre a trágica ironia de um psiquiatra que sofre de uma doença mental; o thriller The Serpent's Egg (O Ovo da Serpente, 1977); Hostsonaten (Sonata de outono, 1978), com Ingrid Bergman e Liv Ulmann, sobre a relação distante entre mãe e filha; e Fanny och Alexander (Fanny e Alexandre, 1982), pelo qual recebe o seu segundo Óscar de Melhor Fotografia e o BAFTA da mesma categoria, entre outros.
Trabalhou também com outros realizadores conceituados na Europa e nos Estados Unidos. É o caso de Louis Malle, em Black Moon (Lua Negra, 1975), pelo qual ganhou o César de Melhor Fotografia, e em Pretty Baby (Menina Bonita, 1978), protagonizado por Brooke Shields. Com Roman Polanski no thriller Le Locataire (O Inquilino, 1976). Em 1979, colabora com Alan J. Pakula na comédia Starting Over (Amar de Novo), e também em 1986 em Dream Lover (O Amante Sonhador). Colaborou ainda com Bob Rafelson em The Postman Always Rings Twice (O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes, 1981), adaptação do romance de James M. Cain, com Jack Nicholson e Jessica Lange; com Volker Schlondorff em Un Amour de Swann (A Paixão de Swann, 1984); e com Philip Kaufman em The Unbearable Lightness of Being (A Insustentável Leveza do Ser, 1988), baseado no romance de Milan Kundera, pelo qual foi nomeado para o Óscar de Melhor Fotografia e recebeu o prémio Independent Spirit da mesma categoria.
Em 1988, trabalha pela primeira vez com Woody Allen em Another Woman (Uma Outra Mulher), com quem volta a colaborar no segmento de New York Stories (Histórias de Nova Iorque, 1989), em Crimes and Misdemeanors (Crimes e Escapadelas) e na comédia Celebrity (Celebridades, 1998).
Destaque ainda para o seu trabalho em filmes como Chaplin (1992), de Richard Attenborough; na comédia romântica Sleepless in Seattle (Sintonia de Amor, 1993), de Nora Ephron; ou em What's Eating Gilbert Grape (Gilbert Grape, 1993), de Lasse Hallstrom.
Em 1996, Nykvist recebeu o prémio de carreira da American Society of Cinematographers.
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Como referenciar
Porto Editora – Sven Nykvist na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-09 10:08:16]. Disponível em
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