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Terrorismo
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O terrorismo é a forma escolhida por certas organizações para alcançarem os seus objetivos políticos. Consiste em atos de violência imprevisíveis, perpetrados contra Estados, indivíduos, grupos precisos e massas anónimas, de modo a instalar um ambiente de medo generalizado.

As ações terroristas podem ser de diversas naturezas: atentados bombistas, como sucedeu num grande centro comercial em Oklahoma em 1993; desvio de aviões e navios; atos de sabotagem; sequestros e assassinatos, de políticos, militares e funcionários, como foram os casos de Aldo Moro em 1978, Anwar el-Sadat em 1981 e Yitzhak Rabin em 1995, e ainda de um jovem autarca basco morto pela ETA em 1997.
Símbolo da ETA (Euskadi Ta Askatasuna)
Oklahoma City, palco do atentado perpetrado contra o edifício federal Alfred P. Murrah, em abril de 1993
Bin Laden, o principal suspeito pelo atentado de 11 de setembro de 2001
Jerusalém tem sido uma das cidades onde ocorrem mais atentados suicidas
Anwar el-Sadat, político egípcio, foi assassinado por extremistas que discordavam do acordo feito com Israel
Aldo Moro, uma das vítimas da ação terrorista das Brigadas Vermelhas
As "torres gémeas" do World Trade Center, em Nova Iorque, foram destruídas no atentado terrorista de 11 de setembro de 2001
O Museu do Cairo foi cenário do atentado terrorista de setembro de 1997
Aspeto das gigantescas manifestações contra a ETA em Espanha, 1997
O terrorismo é, na prática, uma forma de guerra que não conhece regras. As ações terroristas são condenadas pelo Direito e pelas organizações internacionais, que inclusivamente já aprovaram sanções contra os Estados que consideram responsáveis por atividades desse tipo. Pensa-se que países como o Irão e a Líbia terão patrocinado tais ações, dirigidas sobretudo contra alvos norte-americanos.

Ao longo do tempo, o terrorismo tem servido causas políticas e religiosas diversas. Parte dessas causas relaciona-se com pretensões nacionalistas ou separatistas, como sucede com a ETA e com a complexa questão da Palestina, e com reivindicações territoriais, como é o caso do IRA e, novamente, dos Palestinianos. O problema da Palestina e dos territórios ocupados por Israel tem dado azo a atentados suicidas dos extremistas islâmicos do Hamas, sobretudo em cidades como Jerusalém e Telavive.

Em países em que há regimes liberais, certos grupos radicais pretendem impor inflexões na natureza dos sistemas políticos instalados. Por exemplo, as Brigadas Vermelhas, uma organização italiana de extrema-esquerda, foram responsáveis por uma série de crimes nos anos 70 e 80. Noutros casos, é o extremismo religioso que está por trás das ações. A ele se deve a situação de guerra civil que, na prática, se vive na Argélia desde 1992, com chacinas nas aldeias, bombas nas cidades e a perseguição sistemática dos estrangeiros por membros de um partido fundamentalista islâmico. De um modo semelhante, o Egito tem sido palco de repetidos atentados contra turistas, vítimas de grupos defensores da instauração da lei islâmica no país. Só em 1997, resultaram desses atentados 9 mortos em setembro (em resultado de um ataque defronte do Museu do Cairo) e 67 em novembro (em Luxor). Também a oposição entre católicos e protestantes na Irlanda tem origem na intolerância religiosa.

Excecional nas suas motivações foi o atentado com gás que teve lugar no metropolitano de Tóquio em maio de 1995. Esse atentado foi da responsabilidade da seita Verdade Suprema, cujas crenças apocalípticas, ao que parece, levavam os seus membros a pensar que era preciso eliminar grande parte da Humanidade como preparação para o fim do mundo.

Outro atentado grave teve lugar a 11 de setembro de 2001, quando os Estados Unidos da América sofreram o maior ataque terrorista de sempre. Quatro aviões de passageiros foram desviados intencionalmente da sua rota normal, dois colidiram com as duas torres do World Trade Center em Nova Iorque, outro com o Pentágono em Washington e o último despenhou-se num descampado, não tendo conseguido atingir o seu objetivo. Este facto, levou os Estados Unidos da América a iniciarem uma operação de caça ao terrorismo a nível internacional.

A 11 de março de 2004, a Espanha foi alvo de um ataque terrorista de grandes proporções. Quatro comboios de passageiros, com destino a Madrid, sofreram várias explosões que causaram mais de 200 vítimas mortais e mais de 1600 feridos, nas estações de Atocha, El Pozo e Santa Eugénia, a primeira localizada em Madrid e as restantes nos arredores da capital. Logo após o atentado, dois grupos terroristas, a ETA e a Al-Qaeda (o mesmo do ataque de 11 de setembro de 2001 nos EUA), foram dados como suspeitos pelas autoridades. Foi considerado o maior ataque terrorista sofrido na Europa.

A 1 de setembro de 2004, um grupo terrorista tchecheno tomou de assalto uma escola em Beslan, na Rússia, pondo em perigo centenas de pessoas, na sua maioria crianças. No dia em que as tropas russas decidiram pôr fim a esta situação, uma das bombas levadas pelos terroristas explodiu dentro da escola provocando um número considerável de feridos, acrescido pelos confrontos seguintes. Este acontecimento, principalmente o envolvimento de centenas de crianças, chocou o país - que se manifestou em massa contra o terrorismo - bem como o resto do mundo. A 17 de setembro do mesmo ano, o chefe de guerra tchetcheno reivindicou a autoria do ataque.

A 7 de julho de 2005, uma ação terrorista foi perpetrada em Londres - explosões em estações de metro e num autocarro provocaram dezenas de mortes e centenas de feridos. O ataque foi reivindicado por uma associação alegadamente pertencente a uma organização europeia da Al-Qaeda. Dias mais tarde, a 21 de julho, a cidade sofreu novo atentado, mais explosões em estações de metro, mas desta vez provocaram apenas um ferido.

A 11 de março, comemora-se o Dia Internacional das Vítimas do Terrorismo.

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Porto Editora – Terrorismo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-15 21:36:47]. Disponível em
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