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Vannevar Bush
Engenheiro eletrotécnico norte-americano, Vannevar Bush nasceu a 11 de março de 1890, em Everett, Massachusetts. Em 1913, graduou-se na Universidade de Tufts. Em 1916-17, doutorou-se em engenharia eletrónica pela universidade de Harvard e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Em 1921, Bush colaborou com a Marinha Americana na deteção de submarinos, tendo dois anos mais tarde ingressado no MIT como docente da cadeira de Eletrónica. Entre 1928 e 1930, juntamente com a sua equipa, desenvolveu uma rede de análise integrada - um sistema para instalar versões miniaturizadas de amplas redes eletrónicas. Simultaneamente, desenvolveu um protótipo daquele que viria a ser considerado o seu invento mais notável: o analisador diferencial. Um sistema analógico que executava cálculos, usando todos os dígitos do sistema decimal, em vez do sistema binário usado, anteriormente, por Claude Shannon, que ocupava um grande espaço físico.
Em 1938, Vannevar Bush foi eleito presidente do Instituto de Carnegie de Washington, tendo, nesse ano, lançado um repto ao presidente Roosevelt intitulado "Ciência: Fronteira Interminável". Dois anos mais tarde, foi nomeado diretor do Comité Nacional de Investigação e Defesa e do Conselho Nacional da Aeronáutica. Entre 1941e 1947, foi diretor do Gabinete de Desenvolvimento e Pesquisa Científica, tendo-se tornado a figura central do programa de desenvolvimento da cisão nuclear e do projeto Manhattan.
Em 1945, Bush criou, no ensaio Assim Como Pensamos, as bases do "memex" - um sistema que tinha como objetivo auxiliar a memória humana, fornecendo-lhe os meios de uma forma sistematizada. Entre 1947 e 1971, assumiu cargos de direção e administração em algumas das principais empresas e instituições do país, como por exemplo a AT&T, a Merck & Co. e a Fundação Nacional da Ciência.
Vannevar Bush publicou várias obras, de onde se destacam: Princípios de Engenharia Eletrónica (1922), Assim Como Pensamos (1945), Armas Modernas e Homens Livres (1949) e Pedaços de Ação (1970). Ao longo da sua carreira, recebeu vários títulos honoríficos como, por exemplo, a Medalha Lamme do Instituto Americano dos Engenheiros Eletrotécnicos (1935), a Medalha de Ouro do Instituto Nacional das Ciências Sociais (1945), a Medalha de Mérito pelo presidente Truman (1948) e, por último, a Medalha Nacional da Ciência pelo presidente L. B. Johnson.
Vannevar Bush morreu a 28 de junho de 1974 nos EUA.
Em 1921, Bush colaborou com a Marinha Americana na deteção de submarinos, tendo dois anos mais tarde ingressado no MIT como docente da cadeira de Eletrónica. Entre 1928 e 1930, juntamente com a sua equipa, desenvolveu uma rede de análise integrada - um sistema para instalar versões miniaturizadas de amplas redes eletrónicas. Simultaneamente, desenvolveu um protótipo daquele que viria a ser considerado o seu invento mais notável: o analisador diferencial. Um sistema analógico que executava cálculos, usando todos os dígitos do sistema decimal, em vez do sistema binário usado, anteriormente, por Claude Shannon, que ocupava um grande espaço físico.
Em 1938, Vannevar Bush foi eleito presidente do Instituto de Carnegie de Washington, tendo, nesse ano, lançado um repto ao presidente Roosevelt intitulado "Ciência: Fronteira Interminável". Dois anos mais tarde, foi nomeado diretor do Comité Nacional de Investigação e Defesa e do Conselho Nacional da Aeronáutica. Entre 1941e 1947, foi diretor do Gabinete de Desenvolvimento e Pesquisa Científica, tendo-se tornado a figura central do programa de desenvolvimento da cisão nuclear e do projeto Manhattan.
Em 1945, Bush criou, no ensaio Assim Como Pensamos, as bases do "memex" - um sistema que tinha como objetivo auxiliar a memória humana, fornecendo-lhe os meios de uma forma sistematizada. Entre 1947 e 1971, assumiu cargos de direção e administração em algumas das principais empresas e instituições do país, como por exemplo a AT&T, a Merck & Co. e a Fundação Nacional da Ciência.
Vannevar Bush publicou várias obras, de onde se destacam: Princípios de Engenharia Eletrónica (1922), Assim Como Pensamos (1945), Armas Modernas e Homens Livres (1949) e Pedaços de Ação (1970). Ao longo da sua carreira, recebeu vários títulos honoríficos como, por exemplo, a Medalha Lamme do Instituto Americano dos Engenheiros Eletrotécnicos (1935), a Medalha de Ouro do Instituto Nacional das Ciências Sociais (1945), a Medalha de Mérito pelo presidente Truman (1948) e, por último, a Medalha Nacional da Ciência pelo presidente L. B. Johnson.
Vannevar Bush morreu a 28 de junho de 1974 nos EUA.
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Como referenciar
Porto Editora – Vannevar Bush na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-14 15:38:06]. Disponível em
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