Vitorino
Natural do Redondo, Alentejo, Vitorino iniciou a sua carreira profissional em meados dos anos 70. Cantou ao lado de nomes consagrados da canção de protesto como Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Fausto e Sérgio Godinho. O seu repertório apresenta um misto de temas originais e composições recuperadas das raízes populares alentejanas, como por exemplo "Ó Rama, Ó Que Linda Rama" (1993).
Estreou-se nas lides discográficas em 1975 com o álbum Semear Salsa Ao Reguinho, do qual faz parte um dos temas mais marcantes da sua carreira: "Menina Estás À Janela".
Seguiram-se-lhe os trabalhos Os Malteses (1977), Não Há Terra Que Resista (1979) e Romances (1980), que contou com a participação de Pedro Caldeira Cabral.
Em 1983, editou Flor De La Mar, álbum fundamental na discografia do cantor pelos clássicos "Queda do Império" e "Damas de Copas".
Os seus restantes álbuns incluem: Leitaria Garrett (1984), do qual fazem parte temas como "Tinta Verde", "Tragédia da Rua das Gáveas", "Poema", "Andando Pela Vida" e "Leitaria Garrett"; Sul (1985); e Negro Fado (1988), que incluiu "Flor de Jacarandá", "Vou-me Embora" e "Negro Fado".
Em 1992, gravou Eu Que Me Comovo Por Tudo e Por Nada (1992), trabalho cujas letras estiveram a cargo do escritor António Lobo Antunes. Temas como "Bolero do Coronel Sensível Que Fez Amor Em Monsanto", "Tango do Marido Infiel Numa Pensão do Beato" e "Ana II" contribuíram para a atribuição do Se7e de Ouro em 1992 para Música Popular e do prémio José Afonso, em 1993.
Precedido da compilação As Mais Bonitas (1993), que foi disco de platina, surgiu, em 1995, o álbum Canção do Bandido, uma vez mais com a colaboração de Lobo Antunes ao nível dos textos.
O percurso artístico de Vitorino esteve ainda ligado aos projetos "Lua Extravagante" e "Rio Grande". Em 1991, ao lado de Filipa Pais e dos seus irmãos Janita e Carlos Salomé, surgiu o álbum Lua Extravagante. Em 1996, gravou Rio Grande, no projeto que incluiu João Gil, Rui Veloso, Jorge Palma, Tim e João Monge.
No ano seguinte, detaque para a edição de Dia de Concerto, registo que guardava momentos ao vivo do projeto Rio Grande.
Em 1999 gravou um disco em Cuba, juntamente com o grupo cubano Septeto Habanero, intitulado La Habana'99, onde a influência dos ritmos cubanos se fazem sentir. O disco teve sucesso imediato.
Em 2002, foi editada a segunda parte da coletânea As Mais Bonitas. Em As Mais Bonitas II podiam encontrar-se 23 clássicos - nenhum deles editado na anterior compilação - com as participações de Septeto Habanero, Rio Grande, Opus Ensemble, Lua Extravagante, Pedro Caldeira Cabral e Hevia, a que se juntaram dois temas novos: "Galope" (inédito) e "O Dia que me Queiras (El Dia que me quieras)", uma versão de um tema de Carlos Gardel.
Gravado ao vivo nos espetáculos José Afonso - a Utopia e a Música, que Vitorino e Janita Salomé levaram a palco no Centro Cultural de Belém, em fevereiro de 1998, Utopia chegou às lojas em 2004. E a hora não podia ser mais bem escolhida! Se a música de José Afonso faz indiscutivelmente parte da nossa memória recente e é sempre recordada com especial saudade, ganhou ainda maior presença se pensarmos que se avizinhavam as comemorações dos 30 anos do 25 de abril de 1974. Neste registo, às melodias lindíssimas de José Afonso juntaram-se as vozes de exceção de Vitorino e Janita Salomé numa homenagem ao vivo que resulta num documento de um dos momentos mais ricos da nossa música e da nossa história contemporânea.
Estreou-se nas lides discográficas em 1975 com o álbum Semear Salsa Ao Reguinho, do qual faz parte um dos temas mais marcantes da sua carreira: "Menina Estás À Janela".
Seguiram-se-lhe os trabalhos Os Malteses (1977), Não Há Terra Que Resista (1979) e Romances (1980), que contou com a participação de Pedro Caldeira Cabral.
Os seus restantes álbuns incluem: Leitaria Garrett (1984), do qual fazem parte temas como "Tinta Verde", "Tragédia da Rua das Gáveas", "Poema", "Andando Pela Vida" e "Leitaria Garrett"; Sul (1985); e Negro Fado (1988), que incluiu "Flor de Jacarandá", "Vou-me Embora" e "Negro Fado".
Em 1992, gravou Eu Que Me Comovo Por Tudo e Por Nada (1992), trabalho cujas letras estiveram a cargo do escritor António Lobo Antunes. Temas como "Bolero do Coronel Sensível Que Fez Amor Em Monsanto", "Tango do Marido Infiel Numa Pensão do Beato" e "Ana II" contribuíram para a atribuição do Se7e de Ouro em 1992 para Música Popular e do prémio José Afonso, em 1993.
Precedido da compilação As Mais Bonitas (1993), que foi disco de platina, surgiu, em 1995, o álbum Canção do Bandido, uma vez mais com a colaboração de Lobo Antunes ao nível dos textos.
O percurso artístico de Vitorino esteve ainda ligado aos projetos "Lua Extravagante" e "Rio Grande". Em 1991, ao lado de Filipa Pais e dos seus irmãos Janita e Carlos Salomé, surgiu o álbum Lua Extravagante. Em 1996, gravou Rio Grande, no projeto que incluiu João Gil, Rui Veloso, Jorge Palma, Tim e João Monge.
No ano seguinte, detaque para a edição de Dia de Concerto, registo que guardava momentos ao vivo do projeto Rio Grande.
Em 1999 gravou um disco em Cuba, juntamente com o grupo cubano Septeto Habanero, intitulado La Habana'99, onde a influência dos ritmos cubanos se fazem sentir. O disco teve sucesso imediato.
Em 2002, foi editada a segunda parte da coletânea As Mais Bonitas. Em As Mais Bonitas II podiam encontrar-se 23 clássicos - nenhum deles editado na anterior compilação - com as participações de Septeto Habanero, Rio Grande, Opus Ensemble, Lua Extravagante, Pedro Caldeira Cabral e Hevia, a que se juntaram dois temas novos: "Galope" (inédito) e "O Dia que me Queiras (El Dia que me quieras)", uma versão de um tema de Carlos Gardel.
Gravado ao vivo nos espetáculos José Afonso - a Utopia e a Música, que Vitorino e Janita Salomé levaram a palco no Centro Cultural de Belém, em fevereiro de 1998, Utopia chegou às lojas em 2004. E a hora não podia ser mais bem escolhida! Se a música de José Afonso faz indiscutivelmente parte da nossa memória recente e é sempre recordada com especial saudade, ganhou ainda maior presença se pensarmos que se avizinhavam as comemorações dos 30 anos do 25 de abril de 1974. Neste registo, às melodias lindíssimas de José Afonso juntaram-se as vozes de exceção de Vitorino e Janita Salomé numa homenagem ao vivo que resulta num documento de um dos momentos mais ricos da nossa música e da nossa história contemporânea.
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Como referenciar
Porto Editora – Vitorino na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-22 21:18:10]. Disponível em
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