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Al Pacino
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Ator norte-americano, Alfredo James Pacino nasceu a 25 de abril de 1940, no bairro nova-iorquino do Bronx.

Após ter trabalhado como arrumador e porteiro, matriculou-se no Ator's Studio, a lendária escola de arte dramática fundada em 1947 em Manhattan, onde foram moldados talentos como os de James Dean, Marilyn Monroe, Paul Newman e Marlon Brando.

Fez a sua estreia no cinema em Me, Natalie (Sou Eu, a Natália, 1969), ao mesmo tempo que dava os seus primeiros passos na Broadway.
Aqui, foi descoberto por Francis Ford Coppola, que o convidou para interpretar o papel de Michael Corleone em The Godfather (O Padrinho, 1972), apesar da viva oposição da Paramount, que pretendia atores mais consagrados como Ryan O'Neal ou Robert Redford para o papel.

A perseverança de Coppola acabou por compensar e Pacino viu a sua carreira catapultada pelo sucesso do filme, tendo sido nomeado para o Óscar de Melhor Ator Secundário, situação que viria a repetir-se para a mesma personagem em The Godfather, Part II (O Padrinho, Parte II, 1974), com uma nomeação para o Óscar de Melhor Ator e The Godfather, Part III (O Padrinho, Parte III, 1990).

Na década de 70, Pacino foi um dos atores mais requisitados: em Serpico (1973), desempenhou um polícia incorruptível, em Dog Day Afternoon (Um Dia de Cão, 1975), foi um assaltante de bancos homossexual e em ...And Justice For All (...E Justiça Para Todos, 1979), personificou um advogado que tenta denunciar a corrupção do sistema judicial americano.
Por todas estas prestações, Pacino recebeu nomeações para o Óscar de Melhor Ator.

Em 1983, Al Pacino demostrou, mais uma vez, o seu excecional talento, ao desempenhar o papel de um refugiado cubano que se envolve no mundo do crime na Flórida, em Scarface (A Face do Poder, 1983), de Brian de Palma, que se tornaria, mais tarde, um filme de culto.

Participou, entre outros, em filmes de renome como Dick Tracy (1990) de Warren Beatty, onde revelou o seu lado cómico que até então permanecera escondido, e Frankie and Johnny (1991), ao lado de Michelle Pfeiffer, com quem contracenara também em Scarface.

Em 1992, o realizador Martin Brest concedeu a Pacino uma oportunidade de ouro: o de desempenhar, em Scent of a Woman (Perfume de Mulher, 1992), o papel do Tenente-Coronel Frank Slade, um militar amargurado e cego que decide gozar os prazeres da vida na companhia de um jovem colegial (Chris O' Donnell), antes de tentar cometer suicídio. Pacino arrancou uma das mais portentosas interpretações da sua carreira, tendo-se tornado emblemática a cena onde dança primorosamente o tango com uma jovem (Gabrielle Anwar).

Na Noite dos Óscares, suplantou sem qualquer surpresa Clint Eastwood e Denzel Washington para vencer o prémio de Melhor Ator.
Em 1993, voltou a juntar-se ao realizador Brian de Palma no filme Carlito's Way (Perseguido Pelo Passado, 1993). Seguiram-se outros desempenhos em filmes como Heat (Cidade Sob Pressão, 1995), City Hall (A Sombra da Corrupção, 1996), Looking for Richard (À Procura de Ricardo III, 1996), Donnie Brasco (1997), The Devil's Advocate (O Advogado do Diabo,1997), The Insider (O Informador, 1999), Any Given Sunday (Um Domingo Qualquer, 1999) e os policiais Insomnia (2002), Simone (2002) e The Recruit (O Recruta, 2003).

Em 2004, protagonizou The Merchant of Venice, uma adaptação cinematográfica, realizada por Michael Radford, da peça homónima de William Shakespeare, e ganhou um Emmy pela sua participação em Angels in America (Anjos na América), uma série televisiva assinada por Mike Nichols.

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Como referenciar
Al Pacino na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$al-pacino [visualizado em 2025-06-14 18:54:14].
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