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Sintra
Aspetos Geográficos
O concelho de Sintra, do distrito de Lisboa, localiza-se na Região de Lisboa (NUT II) na Grande Lisboa norte (NUT III). Situa-se na vertente norte da serra de Sintra a 206 metros de altitude e dista cerca de 30 km da capital. É limitado a sul pelos concelhos de Oeiras e Cascais, a este pelos concelhos da Amadora, Loures e Odivelas, a oeste pelo oceano Atlântico e a norte pelo concelho de Mafra.
Sintra ocupa uma área de 319,5 km2, na qual se distribuem 17 freguesias: Agualva - Cacém, Algueirão - Mem Martins, Almargem do Bispo, Belas, Casal de Cambra, Colares, Massamá, Monte Abraão, Montelavar, Pero Pinheiro, Queluz, Rio de Mouro, Sintra (Santa Maria e São Miguel), São João das Lampas, Sintra (São Pedro de Penaferrim), Sintra (São Martinho) e Terrugem.
Em 2021, o concelho apresentava 385 954 habitantes.
O natural ou habitante de Sintra denomina-se sintrão ou sintrense.
Sintra está classificada como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, oferecendo aos seus visitantes diversos espaços verdes e monumentos deslumbrantes. História e Monumentos
Este concelho possui um dos mais importantes patrimónios arquitetónicos, históricos e culturais do país, destacando-se o Palácio Nacional de Sintra (Paço Real ou Palácio da Vila) que é um dos mais importantes exemplares de arquitetura realenga em Portugal; está classificado como Monumento Nacional e faz parte do Património Mundial da Unesco; o Palácio Nacional da Pena, reconstruído no século XIX por D. Fernando II sobre as ruínas de um velho mosteiro, constitui o mais notável exemplar de arquitetura romântica em Portugal; o Palácio Nacional de Queluz (séc. XVIII); o Palácio de Seteais, notável edifício neoclássico de finais do sec. séc. XVIII, constitui hoje uma unidade hoteleira; o Palácio da Regaleira, o Palácio de Monserrate (séc. XIX); o Castelo dos Mouros, construído pelos mouros no século VIII, sofreu várias reparações ao longo dos tempos, sendo a mais significativa a que foi empreendida por D. Fernando II, que o arborizou e lhe conferiu outra dignidade; o monumento pré-histórico da Praia das Maçãs, a Igreja de Santa Maria (edifício gótico), a Igreja de S. Martinho, a Igreja da Penha Longa, a Igreja de São Pedro de Penaferrim, a Igreja de São Miguel e o Convento dos Capuchos. Os diversos museus existentes são também importantes referências culturais do concelho.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Sintra terá sido habitada desde tempos muito remotos, sendo quase sempre um local de grande apreço para os reis de Portugal.
Realizam-se diversas festas no concelho, como a da Nossa Senhora de Fátima (18 a 22 de junho) em Negrais-Almargem do Bispo; do Coração Imaculado de Maria (19 e 20 de junho) em Agualva-Cacém; festa de Nossa Senhora de Belém de Rio de Mouro (segundo domingo de julho); festa de Nossa Senhora da Misericórdia (27 e 28 de julho e 3 e 4 de agosto) em Belas; festa de Nossa Senhora da Luz (6 a 9 de setembro) em Cortegaça-Pero Pinheiro; festa de São João Degolado (28 de agosto a 1 de setembro) em Terrugem; festa de Nossa Senhora da Purificação (31 de agosto a 8 de setembro) em Montelavar; festa de Nossa Senhora da Assunção (13 a 18 de agosto) em Colares; festa de São Martinho (11 de novembro) na vila de Sintra, e a festa em Honra do Padroeiro São José (2 a 4 de agosto) no Algueirão.
O feriado municipal ocorre a 29 de junho.
A Feira de São Pedro de Sintra (segundo e quarto domingos de cada mês), onde são comercializados diversos produtos, e o Festival de Música de Sintra (meados de junho a meados de julho) são outros eventos importantes no concelho.
O artesanato é bastante vasto e diversificado, salientando-se a cerâmica, a cestaria, a tecelagem, os bordados, a olaria, a joalharia, a escultura, o azulejo, o mármore, a bijuteria e o metal.
Economia
O turismo é uma das principais atividades económicas no concelho, devido ao vastíssimo património arquitetónico existente e também devido aos seus recursos naturais.
Pode referir-se que o ambiente e a cultura são as suas principais ofertas, atraindo todos os anos muitos visitantes não só nacionais mas também de outras nacionalidades. O litoral sintrense com as suas praias é igualmente uma referência turística da região.
A atividade comercial em franca expansão aparece muito ligada ao turismo, enquanto o setor industrial também se tem desenvolvido muito nos últimos anos.
O setor agrícola tem perdido aos poucos a importância que já teve na década de oitenta e no princípio da de noventa. O setor secundário e principalmente o setor terciário dominam a atividade económica do concelho.
O concelho de Sintra, do distrito de Lisboa, localiza-se na Região de Lisboa (NUT II) na Grande Lisboa norte (NUT III). Situa-se na vertente norte da serra de Sintra a 206 metros de altitude e dista cerca de 30 km da capital. É limitado a sul pelos concelhos de Oeiras e Cascais, a este pelos concelhos da Amadora, Loures e Odivelas, a oeste pelo oceano Atlântico e a norte pelo concelho de Mafra.
Sintra ocupa uma área de 319,5 km2, na qual se distribuem 17 freguesias: Agualva - Cacém, Algueirão - Mem Martins, Almargem do Bispo, Belas, Casal de Cambra, Colares, Massamá, Monte Abraão, Montelavar, Pero Pinheiro, Queluz, Rio de Mouro, Sintra (Santa Maria e São Miguel), São João das Lampas, Sintra (São Pedro de Penaferrim), Sintra (São Martinho) e Terrugem.
Em 2021, o concelho apresentava 385 954 habitantes.
O natural ou habitante de Sintra denomina-se sintrão ou sintrense.
Sintra está classificada como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, oferecendo aos seus visitantes diversos espaços verdes e monumentos deslumbrantes. História e Monumentos
Este concelho possui um dos mais importantes patrimónios arquitetónicos, históricos e culturais do país, destacando-se o Palácio Nacional de Sintra (Paço Real ou Palácio da Vila) que é um dos mais importantes exemplares de arquitetura realenga em Portugal; está classificado como Monumento Nacional e faz parte do Património Mundial da Unesco; o Palácio Nacional da Pena, reconstruído no século XIX por D. Fernando II sobre as ruínas de um velho mosteiro, constitui o mais notável exemplar de arquitetura romântica em Portugal; o Palácio Nacional de Queluz (séc. XVIII); o Palácio de Seteais, notável edifício neoclássico de finais do sec. séc. XVIII, constitui hoje uma unidade hoteleira; o Palácio da Regaleira, o Palácio de Monserrate (séc. XIX); o Castelo dos Mouros, construído pelos mouros no século VIII, sofreu várias reparações ao longo dos tempos, sendo a mais significativa a que foi empreendida por D. Fernando II, que o arborizou e lhe conferiu outra dignidade; o monumento pré-histórico da Praia das Maçãs, a Igreja de Santa Maria (edifício gótico), a Igreja de S. Martinho, a Igreja da Penha Longa, a Igreja de São Pedro de Penaferrim, a Igreja de São Miguel e o Convento dos Capuchos. Os diversos museus existentes são também importantes referências culturais do concelho.
Sintra terá sido habitada desde tempos muito remotos, sendo quase sempre um local de grande apreço para os reis de Portugal.
Realizam-se diversas festas no concelho, como a da Nossa Senhora de Fátima (18 a 22 de junho) em Negrais-Almargem do Bispo; do Coração Imaculado de Maria (19 e 20 de junho) em Agualva-Cacém; festa de Nossa Senhora de Belém de Rio de Mouro (segundo domingo de julho); festa de Nossa Senhora da Misericórdia (27 e 28 de julho e 3 e 4 de agosto) em Belas; festa de Nossa Senhora da Luz (6 a 9 de setembro) em Cortegaça-Pero Pinheiro; festa de São João Degolado (28 de agosto a 1 de setembro) em Terrugem; festa de Nossa Senhora da Purificação (31 de agosto a 8 de setembro) em Montelavar; festa de Nossa Senhora da Assunção (13 a 18 de agosto) em Colares; festa de São Martinho (11 de novembro) na vila de Sintra, e a festa em Honra do Padroeiro São José (2 a 4 de agosto) no Algueirão.
O feriado municipal ocorre a 29 de junho.
A Feira de São Pedro de Sintra (segundo e quarto domingos de cada mês), onde são comercializados diversos produtos, e o Festival de Música de Sintra (meados de junho a meados de julho) são outros eventos importantes no concelho.
O artesanato é bastante vasto e diversificado, salientando-se a cerâmica, a cestaria, a tecelagem, os bordados, a olaria, a joalharia, a escultura, o azulejo, o mármore, a bijuteria e o metal.
Economia
O turismo é uma das principais atividades económicas no concelho, devido ao vastíssimo património arquitetónico existente e também devido aos seus recursos naturais.
Pode referir-se que o ambiente e a cultura são as suas principais ofertas, atraindo todos os anos muitos visitantes não só nacionais mas também de outras nacionalidades. O litoral sintrense com as suas praias é igualmente uma referência turística da região.
A atividade comercial em franca expansão aparece muito ligada ao turismo, enquanto o setor industrial também se tem desenvolvido muito nos últimos anos.
O setor agrícola tem perdido aos poucos a importância que já teve na década de oitenta e no princípio da de noventa. O setor secundário e principalmente o setor terciário dominam a atividade económica do concelho.
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Como referenciar
Porto Editora – Sintra na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-25 06:53:49]. Disponível em
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