As histórias que nos matam

Maria Isaac

O segredo de Tomar

Rui Miguel Pinto

As Crianças Adormecidas

Anthony Passeron

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Israel
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Geografia
País do Sudeste Asiático, no litoral do mar Mediterrâneo. Ocupa uma área de 21 937 km2. Faz fronteira com o Líbano, a norte, a Síria, a nordeste, a Jordânia, a leste, e o Egito a sudoeste, e é banhado pelo mar Mediterrâneo, a oeste, e pelo golfo de Aqaba (braço do mar Vermelho), a sul.
As principais cidades são Jerusalém, a capital, com uma população de 932 000 habitantes, Haifa (1 147 000 hab.) e Telavive (4 181 000 hab.) em 2020.
Em Israel podem distinguir-se quatro regiões: a planície costeira do Mediterrâneo; a região montanhosa que percorre o país do Norte ao Centro; a região do vale do Grande Rift, que constitui a fronteira natural de Israel com a Jordânia e que inclui o rio Jordão e aquele que é o lugar com menor altitude na superfície da Terra, o Mar Morto, situado a 400 metros abaixo do nível do mar; e a região do deserto do Negev, a maior do país, que ocupa todo o Sul de Israel.

Clima
O clima é árido, sendo mais ameno no Norte, onde é mais húmido e fresco. No Sul, acentua-se a aridez, a precipitação é escassa e a temperatura mais elevada.

Economia
A economia israelita tem nos serviços o seu principal setor, salientando-se o papel que as atividades financeira e do turismo desempenham para que este setor contribua em 25% para o PIB. A indústria, por seu lado, encontra-se bastante desenvolvida, sobretudo aquela que está ligada à fabricação de armamento, de produtos eletrónicos e farmacêuticos, de veículos motorizados, têxteis e processamento de fertilizantes, salientando-se, também, o forte desenvolvimento registado na indústria aeronáutica.

Em relação ao setor agrícola, o seu desenvolvimento assenta nos kibbutzim (propriedades coletivas) e nos moshavim (propriedades cooperativas), que, apesar de apenas 1/5 da terra ser arável, têm aumentado gradualmente a sua produção (de onde se destaca a laranja, a toranja, o ananás, a banana, o algodão, etc.) à custa da utilização das modernas técnicas de irrigação.

Grande Sinagoga de Jerusalém
Ritual religioso judeu, junto ao Muro Ocidental
Templo Cristão em Israel
Bandeira de Israel
Banhistas no Mar Morto
Igreja do Sepulcro Sagrado, Israel
Vista aérea de Telavive
Paisagem montanhosa típica da Palestina
Jerusalém: vista sobre a cidade, distinguindo-se a parte antiga e a parte nova
Entre os principais parceiros comerciais de Israel estão os Estados Unidos da América, a Bélgica, a Alemanha e o Reino Unido.

População
Em julho de 2020 tinha uma população estimada de 8 675 475 habitantes.
As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 17,6 ‰ e 5,3 ‰. A esperança média de vida é de 83 anos.

A sociedade israelita é dominada pelos judeus (74,3% da população), sendo o resto da população constituída por minorias muçulmana (17,8%), cristã (1,9%) e drusa (1,6%) (estimativa de 2018). As línguas oficiais são o hebraico e o árabe.

História
A predominância do povo judeu só se tornou efetiva com a formação do Estado de Israel em 1948, embora a História registe a presença dos judeus naquela região (Palestina) desde há 100 000 anos. Esta presença terá sido assumida no século XIII a. C., tornando-se Israel um Estado florescente no século X a. C. sob os reinados de David e Salomão. No entanto, a morte deste último soberano provocou a divisão do Estado, passando o Norte a ser denominado por Israel e o Sul por Judeia.

Esta separação permitiu que os Assírios, primeiro, e os Babilónios, mais tarde, destruíssem os reinos de Israel e da Judeia (625 a. C. - 587 a. C.), ao mesmo tempo que obrigaram os judeus a abandonar a Palestina. Contudo, o líder persa Ciro II permitiu o regresso dos judeus àquelas regiões, que conquistaram novamente a independência em 141 a. C., quando se encontravam sob o domínio dos Selêucidas. Mas este estatuto durou pouco tempo, já que em 65 a. C., e na sequência de uma guerra civil, os Romanos invadiram e conquistaram a Palestina.

Ao domínio romano, findo em 135 d. C., sucedeu-se o domínio muçulmano que, para além das Cruzadas cristãs nos séculos XI e XII, viu o seu controlo ser ameaçado pelo Império Otomano, que controlou a Palestina de 1517 a 1799 e de 1840 até à Primeira Guerra Mundial, a partir da qual o território passou para a administração britânica.

Entretanto, nos finais do século XIX, surgiu na Europa Oriental e Central o sionismo, uma corrente nacionalista judaica alimentada por intelectuais judeus radicados na Alemanha, na Áustria e na França. Esta corrente encontrou uma grande recetividade junto das comunidades judaicas existentes, não só naqueles países, como na Rússia, onde o acolhimento dado pelos judeus a estes ideais foi enorme.

Contudo, a repressão exercida pelo czar Alexandre II (1855-81) causou o desmembramento daquela comunidade, obrigando os judeus a emigrarem para a Europa Ocidental e para os Estados Unidos, onde iniciaram um processo de ocidentalização que secundarizou o sionismo. Deste êxodo saíram os primeiros colonos judeus na Palestina, criando as bases para a consequente colonização judaica naquele território, a qual cresceu devido às migrações provocadas, não só pelas perseguições feitas na Rússia após a Revolução de 1905, como também pelo crescente espírito antissemita registado no período pré-Primeira Guerra Mundial quer no Império Otomano quer na Alemanha e na Áustria.

Ao mesmo tempo, o movimento sionista sofreu algumas alterações provocadas pela divisão que a cedência, por parte da Inglaterra, de uma área com 6000 km2 nas terras altas do Uganda provocou. Esta iniciativa foi aceite por alguns sionistas (com a criação naquela região da Organização Territorial Judaica), contra a vontade da maioria, que insistia na colonização da Palestina. Com a morte do líder sionista Theodor Herzl, em 1904, a divisão dentro do movimento foi ainda maior, perdendo, desta forma, peso junto da comunidade judaica.

Simultaneamente, outras correntes ganhavam força, como a que defendia que os judeus já faziam parte das sociedades onde estavam estabelecidos, ou a que assentava na convicção de que o regresso dos judeus se processaria com ajuda divina, ou, por último, a que afirmava que os judeus poderiam existir como grupos nacionais distintos na Diáspora (estado de dispersão).

Certo é que a emigração para a Palestina continuou até à Segunda Guerra Mundial, durante a qual os judeus aprofundaram o relacionamento com a Inglaterra que, no após-guerra, assumiu um mandato de administração sobre o território da Palestina dado pela Sociedade das Nações a 24 de julho de 1922.

Durante este mandato, a Inglaterra pautou a sua administração pela ambiguidade, revelando uma certa incapacidade em lidar com as pressões, quer da comunidade árabe, quer da comunidade judaica, que ao longo dos anos foi crescendo como consequência, primeiro, da perseguição efetuada pelo Exército Branco durante a Revolução Russa de 1917, mais tarde, da perseguição que os nazis iniciaram em 1933.

Em resultado da inoperância britânica, cedo se iniciaram pequenos conflitos entre as duas comunidades, degenerando em guerra aberta a partir de 1936, o que provocou o endurecimento, sobretudo da orientação política do movimento sionista.

Este facto veio a revelar-se importante a partir do momento em que os sionistas (através da Organização Militar Nacional, criada dentro daquele movimento) permitiram tacitamente que grupos terroristas judeus atacassem alvos britânicos, considerados por estes extremistas como traidores à causa judaica, ao mesmo tempo que colaboravam com a Agência Judaica na ajuda aos Aliados, nomeadamente à Inglaterra.

Após a Segunda Guerra Mundial, o movimento sionista conseguiu apoio junto dos Estados Unidos, o que se revelou fundamental para a derrota política do mundo árabe (representado pelo Egito, Síria, Líbano, Jordânia (na altura denominada Transjordânia), Iraque, Arábia Saudita e Iémen) e para o estabelecimento do Estado de Israel, declarado a 14 de maio de 1948 (com o reconhecimento imediato dos Estados Unidos e da União Soviética), apesar da oposição armada feita pelos países vizinhos.

David Ben-Gurion, líder da Agência Judaica e primeiro-ministro de Israel no Governo Provisório, viu o seu Partido Trabalhista (Mapai) ganhar as eleições de 1949 para o Parlamento (Knesset), tornando-se o partido dominante na coligação parlamentar posteriormente formada.

O Mapai (que se tornou no Partido Trabalhista Israelita após a união, em 1968, com os partidos Ahdut Avodah - de orientação quase de extrema-esquerda - e Rafi - criado por ex-membros do Mapai em 1965) manteve-se no Poder até 1977, sendo liderado, consecutivamente, por David Ben-Gurion (1949-53 e 1955-63), Moshe Sharett (1953-55), Levi Eshkol (1963-69), Golda Meir (1969-74) e Yitzhak Rabin (1974-77). De 1977 em diante, o partido de direita Likud esteve no Poder, quer através de um Governo de coligação com o Partido Trabalhista (1984-87), quer isoladamente (1977-84 e 1987-92), sendo afastado nas eleições de 1992, cujos resultados deram a vitória ao Partido Trabalhista, liderado por Yitzhak Rabin, que foi morto num atentado em 1995. Benjamin Netanyahu, do Likud, tornou-se o novo primeiro-ministro.

Israel conseguiu sobreviver como Estado com muita dificuldade, sobretudo pela ação dos países árabes vizinhos, com os quais tem vivido em clima de tensão, ou mesmo de guerra, quase permanente.

Em 1956 participou ao lado da França e da Inglaterra no ataque ao Egito, passando a controlar o Sinai e Gaza até 1957, quando, por pressão da comunidade internacional, cedeu aquelas regiões de novo ao Egito.

Dez anos mais tarde, como resultado de várias provocações egípcias e sírias, Israel iniciou a mais breve e eficaz guerra de que há memória, a chamada Guerra dos Seis Dias: a 5 de junho, a aviação israelita destruiu por completo a aviação egípcia, que foi apanhada no solo; nos dias seguintes, o exército egípcio foi esmagado, ao mesmo tempo que Israel conquistou os montes Golan à Síria; por último, e porque a Jordânia tinha decidido apoiar o Egito, aquele país perdeu os territórios de Jerusalém Oriental e a Margem Ocidental para Israel.

A derrota dos árabes veio provocar, por outro lado, o crescer das manifestações terroristas da OLP, reivindicando o direito à independência. Como resposta, Israel decidiu atacar militarmente o quartel-general daquela organização, sediado na Jordânia, fazendo com que o rei Hussein mandasse o exército jordano expulsar os palestinianos, que se radicaram no Sul do Líbano.

O Egito e a Síria envolveram-se novamente numa guerra com Israel, através de uma política militar coordenada e orientada por uma estratégia de surpresa. Os combates iniciaram-se nas fronteiras egipto-israelita e sírio-israelita a 6 de outubro de 1973, e, apesar da desvantagem inicial provocada pelo fator surpresa, rapidamente o exército israelita se reorganizou, obtendo uma vitória ainda maior do que a conseguida em 1967. Mas, já em 1977, devido à pressão exercida pelos Estados Unidos, iniciaram-se conversações entre o Egito e Israel, que culminaram com a assinatura dos Acordos de Paz de Camp David.

Arrumada a questão com o Egito, Israel elegeu o Líbano como inimigo, com o objetivo de destruir o quartel-general da OLP. Assim, a 6 de junho de 1982, Israel, com o apoio dos falangistas libaneses, invadiu o Líbano que, apesar do apoio sírio, viu o seu exército derrotado, acontecendo o mesmo com as forças palestinianas.

Em 1983, Israel e o Líbano, com o apoio dos Estados Unidos, assinaram um acordo para a retirada das tropas israelitas, acordo esse que, apesar da oposição da Síria e de muitos dos libaneses que obrigaram o Governo líbio a recuar nas decisões tomadas, é respeitado por Israel.

Alguns anos mais tarde, mais precisamente em 8 de dezembro de 1987, nasceu na Faixa de Gaza um levantamento popular a que se deu o nome de Intifada, movimento que se baseava na realização de diferentes tipos de boicotes a Israel, manifestações populares, ataques a residentes israelitas e uma guerra de pedras levada a cabo pelos mais jovens contra os soldados israelitas.

Este movimento palestiniano provocou uma política de repressão militar por parte de Israel, levando mesmo a que a Jordânia abdicasse das suas pretensões sobre Jerusalém Oriental e a Faixa Ocidental. Entretanto, em agosto de 1990, o Iraque invadiu o Koweit, e esta invasão levou a comunidade internacional, liderada pelos Estados Unidos, a intervir militarmente em janeiro de 1991, no intuito de libertar o país.

Antes, durante e após a Guerra do Golfo, Israel manteve-se afastado de qualquer intervenção direta no conflito por pressão dos Estados Unidos, que assegurou a defesa daquele país contra os ataques iraquianos.

No final desse ano, iniciou-se um período de conversações entre Israel e a OLP, que acabaria por levar à assinatura da Declaração de Princípios, onde, não só os israelitas e os palestinianos se reconheciam mutuamente, como previa a saída de Israel dos territórios ocupados da Faixa de Gaza e Jericó. No entanto, a transposição dos acordos de paz assinados a 14 de setembro de 1993 para o terreno revelou-se mais difícil do que se pensava, tantos foram os incidentes provocados pelos grupos mais extremistas, quer palestinianos, quer israelitas.

Em 1994, Rabin e o rei Hussein da Jordânia assinaram um acordo de paz entre os dois países. No ano seguinte, Rabin e Arafat assinaram o acordo de Taba, que incluía a passagem do controlo da Faixa Ocidental para os palestinianos. Em novembro do mesmo ano, Rabin foi assassinado por um estudante judeu radical na sua posição contra os acordos de paz.

Este trágico acontecimento veio prejudicar as relações de paz do Médio Oriente, com divisão de opiniões sobre a entrega de territórios aos palestinianos. Rabin foi substituído por Shimon Peres. Novos conflitos se geraram pondo novamente em causa qualquer acordo de paz. Uma das ações de Shimon Peres foi fechar as fronteiras entre Israel e a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. Pressionou também Arafat para punir os organizadores bombistas palestinianos.

Nas eleições para o novo primeiro-ministro israelita, em maio de 1996, Netanyahu foi eleito. Rejeitou quaisquer negociações em relação a Jerusalém e à criação de um Estado independente palestiniano.

Em janeiro de 1997, após meses de negociações, palestinianos e israelitas chegaram a um acordo (já delineado no acordo de Oslo): o retirar das forças israelitas de Hebron, na Faixa Ocidental. Uma série de ataques bombistas precedeu o acordo e, em meados do mesmo ano, o Governo israelita resolveu parar com as negociações territoriais acordadas em 1993, alegando o fracasso palestiniano no controlo das milícias islâmicas. Em dezembro do mesmo ano teve início uma nova tentativa de acordos territoriais relacionados com a Faixa de Gaza. Em 1998 as conversações de paz tiveram lugar nos EUA.

Os palestinianos concordaram com a proposta norte-americana de ficar com mais 13% do território, contra a proposta de 10,5 a 12% dos israelitas, mas Netanyahu manteve-se intransigente. Em maio do mesmo ano realizaram-se novas conversações em Londres, entre Netanyahu, Arafat e Madeleine Albright (secretária de Estado norte-americana), e mais uma vez sem resolução. Após pressão norte-americana, foi assinado em outubro de 1998 o chamado Acordo Wye, que incluía a retirada de mais forças israelitas da Faixa Ocidental e a abertura de um aeroporto palestiniano no Estreito de Gaza.

Em 1999 realizaram-se novas eleições antecipadas em Israel e Netanyahu foi derrotado e substituído por Ehud Barak, que se comprometeu a respeitar o acordo anterior depois de revisto.

A visita do Papa João Paulo II, em 2000, foi essencial para acalmar um pouco as divergências, quer políticas quer religiosas, ao pedir perdão em nome do Cristianismo pelas ações antissemitas cometidas no passado.

No mesmo ano, novas tentativas de negociação de paz tiveram lugar em Camp David (EUA), entre Arafat e Barak, mas inconclusivas. As negociações tinham em vista a declaração da independência a 13 de setembro do Estado palestiniano, data considerada por Barak como limite para as negociações de paz. Para os israelitas Jerusalém é indivisível e para os palestinianos Jerusalém Oriental seria a capital palestiniana.

Até à data prevista nenhum acordo foi feito e Arafat resolveu adiar a declaração de independência. Os conflitos que se geraram depois levaram Barak a abandonar o cargo. Eleições em fevereiro de 2001 deram a Ariel Sharon a vitória. O novo primeiro-ministro declarou que a sua prioridade seria a segurança de Israel. Arafat manifestou vontade de continuar as negociações de paz.

Os conflitos armados continuaram, alguns deles de extrema violência. O assassinato do ministro israelita do Turismo, Rehavam Zeevi, num hotel em Jerusalém Oriental, provocou uma série de confrontos, agravando desta forma qualquer tentativa de acordo de paz. Também o ataque terrorista aos EUA a 11 de setembro de 2001 veio agravar a rutura nos acordos de paz no Médio Oriente.

Em 2002 Netanyahu desafiou Sharon nas eleições para chefe do partido, Likud, mas perdeu. Sharon foi reeleito nas eleições gerais em 2003.

Novo acordo de paz foi apresentado pelos EUA, Rússia, União Europeia e Nações Unidas para a criação de um Estado palestiniano e restabelecimento da paz até 2005. Neste mesmo ano, uma grande decisão nesse sentido foi tomada em Conselho de Ministros por Ariel Sharon, a retirada de colonatos israelitas da Faixa de Gaza.

Esta atitude levou à demissão de Benjamin Netanyahu, ministro das finanças do governo de Sharon e seu grande opositor dentro do partido, por achar que essa decisão só contribui para o aumento do terrorismo islâmico.

O mandato de Ariel Sharon terminou em 2006 devido a problemas graves de saúde. Um acidente vascular cerebral fez com que entrasse em coma em janeiro. Em abril, foi declarado inapto para o cargo e substituído oficialmente pelo seu sucessor Ehud Olmert.

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